Os procuradores de Mato Grosso receberam R$ 64,9 milhões, nos últimos 10 anos, em auxílios destinados à compra de livros e cursos de capacitação. A informação é do jornalista Juliano Galisi e foi publicada no último dia 3, no Estadão.
Segundo a reportagem, os beneficiários não precisam comprovar os gastos, o que transforma a verba, na prática, em uma extensão do salário. Os valores incluem o chamado “auxílio-livro”, equivalente a 10% do salário, e o “auxílio-curso”, que pode chegar a 100% da remuneração — atualmente em torno de R$ 44 mil.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) contesta, desde 2019, o benefício no Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que os auxílios configuram uma burla ao teto constitucional e contribuem para a existência dos chamados “supersalários” no serviço público.
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