A Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) divulgou nota nesta quinta-feira (10) em que demonstra "enorme preocupação" com a tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros.
O presidente da entidade, Oswaldo Pereira Ribeiro Junior, afirmou que a possibilidade de taxação representa um impacto significativo para a pecuária, ao retirar a carne brasileira da concorrência no mercado americano.
Segundo a associação, com a nova taxação a carne bovina brasileira chegaria aos Estados Unidos a US$ 8.600, o que equivaleria a aproximadamente R$ 48.110,12 (conforme a cotação desta quinta-feira), o que dá R$ 48,11 o quilo.
Diante desse cenário, a Acrimat pediu ao Governo Federal um diálogo diplomático com o objetivo de reverter a taxação e evitar “resultados desastrosos” para a economia local.
“Acreditamos na soberania nacional, mas acreditamos principalmente no bom senso e na negociação pacífica antes da adoção de medidas intempestivas, que podem levar a resultados desastrosos para nossa economia”, conclui a nota.
Leia a nota na íntegra
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) vem a público mostrar sua enorme preocupação com a promessa de taxação em cerca de 50% da carne bovina enviada para os EUA, tarifa essa que retira o nosso produto da concorrência para esse mercado tão importante para o nosso setor. A nova taxação colocaria o preço da tonelada da nossa carne em cerca de 8.600 dólares, inviabilizando qualquer comercialização para o mercado americano.
Solicitamos ao Governo Federal que utilize todos os recursos e esforços para a resolução desse problema, com muito diálogo e disposição. Acreditamos na soberania nacional mas acreditamos principalmente no bom senso e na pacífica negociação antes de se tomarem medidas intempestivas que podem levar a resultados desastrosos para nossa economia.
Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat
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