Cuiabá, Domingo, 27 de Julho de 2025
CRIME NO PORTO
26.07.2025 | 15h10 Tamanho do texto A- A+

Acusada de adotar e matar gatos é solta e usará tornozeleira

Larissa Karolina Silva Moreira, 28 anos, foi presa no dia 13 de junho em sua casa, no Porto, em Cuiabá

Reprodução

Larissa deve cumprir medidas cautelares enquanto corre o processo na Justiça

Larissa deve cumprir medidas cautelares enquanto corre o processo na Justiça

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

A juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, do Núcleo de Justiça do Juiz das Garantias, determinou a soltura mediante cautelares de Larissa Karolina Silva Moreira, de 28 anos, investigada por supostamente adotar gatos para matá-los. Ela foi presa no dia 13 de junho, em sua casa no bairro Porto, em Cuiabá.

 

Nas medidas cautelares, ela usará tornozeleira eletrônica. Ainda foi determinado que Larissa declare o endereço onde poderá ser encontrada, comunicando ao juízo criminal, eventual mudança.

 

Ficou obrigada a comparecer quinzenalmente em juízo para informar e justificar suas atividades; não se ausente do distrito da culpa por mais de 7 dias, sem prévia comunicação ao juízo; recolher-se em residência no período noturno, finais de semana e nos dias de folga e não se envolver em outro fato criminalmente ilícito.

 

"Na ocasião do cumprimento do presente alvará, a investigada deverá ser advertida pelo Oficial de Justiça, de que a inobservância de quaisquer das medidas cautelares acima aplicadas resultará na revogação do benefício com a consequente decretação de sua prisão", consta em trecho da decisão.

 

O crime

 

As investigações começaram no dia 8 de junho após a presidente de uma Ong de proteção animal denunciar o desaparecimento de um gato adotado por um casal. Segundo ela, os suspeitos descumpriram um acordo informal de adoção, no qual se comprometeram a informar o estado de saúde dos animais adotados.

 

A presidente relatou ainda que recebeu alertas de outros protetores, que relataram comportamento semelhante por parte do mesmo casal: adotavam gatos e, posteriormente, deixavam de prestar informações sobre os animais.

 

Preocupada com o paradeiro dos animais, a representante da Ong acionou as autoridades e afirmou que já não conseguia mais contato com o casal, nem por telefone, nem pelas redes sociais. Ela também afirmou ter sido ameaçada verbalmente pela mulher investigada.

 

Por volta das 10h do dia 13, uma equipe da Polícia Civil foi até a residência da suspeita. Os policiais receberam a informação de que um dos gatos adotados havia sido morto, e o corpo descartado em um terreno localizado na rua de baixo da casa da mulher.

 

Durante a abordagem, a suspeita se recusou a colaborar com os agentes e permaneceu em silêncio. Na casa dela, foi encontrado um filhote de cachorro, que foi resgatado e entregue à Ong responsável pela denúncia.

 

Além do cão, os policiais encontraram diversas embalagens de ração para gatos, mas nenhum felino vivo foi localizado na residência. Um lençol com marcas de sangue também foi apreendido como possível prova.

 

O corpo do gato que havia sido adotado foi localizado pelos policiais civis no terreno baldio. O segundo suspeito mencionado na denúncia, um homem que seria parceiro da mulher, não foi encontrado.

 

Larissa e seu namorado foram indiciados pela Dema (Delegacia Especializada de Meio Ambiente).

 

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