Cuiabá, Domingo, 3 de Agosto de 2025
CRIME EM CUIABÁ
04.06.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Justiça marca júri de investigador que matou PM em conveniência

O caso ocorreu no dia 27 de abril de 2023 em frente à Praça 8 de Abril, na Capital

Reprodução

O investigador Mário Wilson Gonçalves, que matou o PM Thiago Ruiz a tiros

O investigador Mário Wilson Gonçalves, que matou o PM Thiago Ruiz a tiros

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Justiça marcou para o dia 4 de julho de 2025, às 9h, o júri popular do investigador de Polícia Civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, pelo assassinato do policial militar Thiago de Souza Ruiz.

 

O crime ocorreu em 27 de abril de 2023, dentro da loja de conveniência de um posto de combustível localizado em frente à Praça 8 de Abril, em Cuiabá.

 

A data do julgamento foi definida pela juíza Cristhiane Trombini Puia Baggio, do Núcleo de Atuação Estratégica (NAE).

 

Mário Wilson teve diversos recursos negados tanto no Tribunal de Justiça de Mato Grosso quanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde tentava obter a absolvição alegando legítima defesa.

 

"Posto isso, designa-se o dia 04 de julho de 2025, às 09h, para a realização de sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri no plenário da 1ª Vara Criminal, a ser realizada na forma presencial”, decidiu a magistrada.

 

O policial civil responde por homicídio qualificado, com agravantes de motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, que foi morta com disparos de arma de fogo. Mário foi solto em setembro de 2023. 

 

Morte de PM

 

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o investigador e um amigo foram até a conveniência e lá encontraram uma terceira pessoa, que apresentou a vítima aos dois.

 

Segundo o MPE, o PM e o investigador se “estranharam” pela desconfiança sobre a condição de policial da vítima.

 

“A conversa seguiu no sentido de um indagar ao outro informações acerca das atividades e formação policial de ambos, instante em que Thiago levantou a camisa para mostrar uma cicatriz de que era portador, momento em que Mário visualizou e se apossou do revólver que aquele trazia na cintura, afirmando que iria chamar a polícia para averiguar aquela arma”, diz trecho da denúncia.

 

“Neste interim sacou da pistola que trazia consigo e apontou em direção a Thiago, após o que voltou sua pistola para a cintura e permaneceu com o revólver da vítima em mãos”, acrescenta o documento.

 

Na sequência, conforme o MPE, a vítima tentou pegar de volta seu revólver, oportunidade em que os dois se atracaram e caíram no chão.

 

Durante a confusão, testemunhas tentaram separar os dois, mas a vítima acabou sendo atingida por vários disparos de arma de fogo efetuados pelo investigador.

 

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Deusiane de Jesus  06.06.25 13h16
Em silêncio e com esperança no coração, a família segue unida, aguardando o dia em que a justiça finalmente será feita pela vida tão precocemente ceifada de Thiago Ruiz.
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