Cuiabá, Terça-Feira, 18 de Novembro de 2025
CASO VALLEY
18.11.2025 | 15h35 Tamanho do texto A- A+

Bióloga que matou jovens atropelados tem júri popular marcado

O acidente resultou nas mortes de Ramon Viveiros e Mylena Inocêncio; Hya Girotto sobreviveu

Reprodução

Rafaela Screnci (no detalhe) atropelou três jovens; dois morreram

Rafaela Screnci (no detalhe) atropelou três jovens; dois morreram

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

A Justiça de Mato Grosso marcou para o dia 2 de dezembro de 2025, às 9h, o júri popular da bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro pelas mortes de Ramon Alcides Viveiros e Mylena de Lacerda Inocêncio e pelo atropelamento de Hya Girotto, ocorridos em 2018, em frente à Valley Pub, em Cuiabá.

 

A decisão é assinada pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da Capital, e foi publicada nesta segunda-feira (17).

 

Em 2022, a bióloga havia sido absolvida do processo por decisão do juiz Wladymir Perri, ex-titular da 12ª Vara Criminal de Cuiabá.

 

A decisão, no entanto, foi derrubada em 2024 pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve o entendimento do TJ-MT. 

 

Na decisão que marcou o júri, a juíza deferiu o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) pela oitiva de cinco testemunhas, entre elas a sobrevivente Hya Girotto. 


Também autorizou o depoimento de Manoel Randolfo da Costa Ribeiro, pai da ré, requerido pela defesa.

 

Os assistentes de acusação informaram que pretendem exibir um roteiro ilustrado com vídeos, fotos e laudos durante o júri. A juíza permitiu, desde que o material seja juntado com antecedência, para garantir o contraditório.

 

 

O caso

 

O atropelamento aconteceu na madrugada do dia 23 de dezembro de 2018. De acordo com as investigações,  Rafaela seguia pela faixa de rolamento da esquerda quando, nas proximidades da Boate Valley Pub, atropelou as vítimas. 

 

Com sinais de embriaguez, a mulher foi detida pela Polícia Civil e se negou a fazer o exame de “bafômetro”. Diante disso, os agentes elaboraram ainda no local um “auto de constatação de embriaguez”, que aponta sinais aparentes de ingestão de álcool.

 

Ela foi conduzida para a Central de Flagrantes para a tomada de medidas criminais e administrativas.

 

Após ficar detida por um dia, a bióloga passou por audiência de custódia e foi liberada mediante pagamento de fiança de R$ 9,5 mil.

 

Leia mais:

 

STJ vê "mero inconformismo" e mantém júri popular de bióloga

 

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