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01.01.2023 | 16h25 Tamanho do texto A- A+

Emanuel ignora caos na Saúde e tenta no STJ reverter intervenção

A ação é deste domingo (1º) e deve ser apreciada pela ministra do STJ, Maria Thereza de Assis Lima

Reprodução

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que acionou STJ contra intervenção

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que acionou STJ contra intervenção

GUSTAVO CASTRO
DA REDAÇÃO

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) acionou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reverter a intervenção da Saúde na Capital, determinada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

 

O pedido de suspensão liminar foi protocolado neste domingo (1º de janeiro) e será julgado pela ministra presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Lima.

 

No documento, a Prefeitura ignora as decisões judiciais descumpridas, assim como o colapso no setor, com falta de medicamentos, médicos, além das inúmeras suspeitas de corrupção.

 

"Sabe-se que a intervenção é medida extrema e excepcional que afasta temporariamente a autonomia de um ente federativo. Nesse sentido, somente fatos de indisfarçável gravidade justificam essa medida extrema", diz a Procuradoria Geral do Município.

 

O procurador-geral-adjunto, Allison Akerley da Silva, diz ainda que Cuiabá teve subtraída a sua autonomia, garantida pela Constituição Federal e que causa lesão à ordem pública administrativa.

 

Ao contrário do que revelou o Ministério Público Estadual (MPE), que propôs a intervenção, a Prefeitura alega que não houve descumprimento de decisão judicial. E que o desembargador Orlando Perri decidiu por “outros motivos, não pelo descumprimento".

 

A intervenção

 

Na prática, a determinação liminar tira a administração do setor das mãos do prefeito Emanuel Pinheiro e a repassa ao Governo do Estado.

 

O desembargador Orlando Perri atendeu a um pedido do procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, que demonstrou que o setor vive uma “completa calamidade pública” e está colapsado.

 

A intervenção tem prazo de 180 dias, “salvo se houver motivos justificados e comprovados, que não advenham de desídia, incúria ou incompetência do interventor no afastamento da atual Secretária de Saúde”, disse o desembargador.

 

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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marcos  01.01.23 21h03
Será que isso também ocorrerá em Varzea Grande, Chapada dos Guimarães ou outros municípios?
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waldomiro lopes  01.01.23 19h13
AO INVÉS DE TENTAR REVERTER INTERVENÇÃO DEVERIA ERA RENUNCIAR AO CARGO DE PREFEITO
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Wilians Silva Salustiano  01.01.23 17h09
Parabéns ao Tribunal de Justiça. Enquanto o atual prefeito fecha os olhos para a população, pessoas morrem e agonizam nas filas dos hospitais. É escândalo atrás de escândalo. Sorte daqueles que podem pagar um bom plano de saúde e não passar por tanta humilhação. Que esta medida traga menos sofrimento e mais dignidade àqueles que necessitam da saúde pública.
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