Cuiabá, Segunda-Feira, 11 de Agosto de 2025
PARQUE DE CHAPADA
23.02.2012 | 11h23 Tamanho do texto A- A+

TAC para revitalização da Salgadeira já vale

Plano contempla a recuperação do Véu de Noiva e do Porto do Inferno, dois pontos turísticos

MidiaNews/TJ

Juiz Zuquim (detalhe), que homologou o TAC de revitalização da Salgadeira

Juiz Zuquim (detalhe), que homologou o TAC de revitalização da Salgadeira

DA REDAÇÃO
O juiz da Vara Especializada de Meio Ambiente de Cuiabá, José Zuquim Nogueira, homologou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado ano passado entre Ministério Público e Governo do Estado de Mato Grosso, visando à revitalização do Complexo da Salgadeira, na MT-251, rodovia que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, a 40 km da Capital.

Além de cessar qualquer atividade degradadora desenvolvida no local, o plano contempla a recuperação das áreas degradadas, o ordenamento territorial, a regularização das atividades e o uso racional dos espaços pelos turistas, de modo a se evitar maiores danos ambientais.

Como o Estado de Mato Grosso assumiu o ônus de recuperação ambiental da área, com a anuência do Ministério Público, as empresas que exploravam o local, Apis Restaurante e Turismo Ltda., E.P. de Amorim-ME, e E.P. Cunha, foram condenadas à obrigação de cessar, em definitivo, toda e qualquer atividade no complexo, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil.

De acordo com o magistrado, um projeto de revitalização foi apresentado pela Secretaria de Estado de Turismo (Sedtur) e contempla não apenas o Complexo da Salgadeira, mas também o Véu de Noiva e o Portão do Inferno, dois dos principais pontos turísticos do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

Inicialmente, o projeto estava com dificuldade de aprovação pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), que exigia o EIA/Rima. O magistrado mais uma vez interferiu, solicitando a dispensa dos relatórios, já que se tratava de um projeto de revitalização e não da implantação de um empreendimento, e determinou que fossem feitas as adequações ambientais exigidas pela Sema.

Com a decisão, Zuquim afirmou que o envolvimento da Justiça no caso terminou e que agora cabe ao Estado de Mato Grosso promover a recuperação da área de preservação permanente, assim como a gestão e o monitoramento do local.

“O Complexo da Salgadeira é importante não apenas para o nosso Estado, mas para todo o país, tanto em nível de turismo, quanto no aspecto ambiental, envolvendo os recursos hídricos e o habitat dos animais e plantas que lá vivem”, destacou o magistrado.

Com informações do TJMT

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4 Comentário(s).

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Luiz Fernando Rogério  23.02.12 17h16
Por favor comente qual o teor do TAC!!! Quais as melhorias ? Quanto tempo vai levar?! Quanto vai custar!!!Quem vai executar!!!Qual o papel do ICMBIO! Aprofunde a matéria!!!
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Mauro Figueiredo  23.02.12 13h49
PONTO POSITIVO PARA O JUDICIÁRIO. É ISSO QUE O POVO ESPERA DOS SEUS PODERES: AÇÃO COM HONESTIDADE, TRANSPARÊNCIA, INTELIGÊNCIA E CUNHO SOCIAL. PARABÉNS AO MAGISTRADO.
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humberto  23.02.12 12h18
parabens pela iniciativa,um lugar como aquele ficar abandonado é de dar dó. tomara que esta iniciativa não se perca dentro da bandalheira politica do mato grosso.que pessoas de iniciativa assumam a reconstruçao do lugar.
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zeca  23.02.12 12h02
poxa até que enfim. Já estava dando tristeza em ver a salgadeira do jeito que esta.Abandonada! Tomara que fique muito linda e assessivel a todas classes sociais.
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