Cuiabá, Segunda-Feira, 20 de Outubro de 2025
ALVO DE OPERAÇÃO
01.09.2025 | 17h05 Tamanho do texto A- A+

TJ determina retorno de vereador acusado de receber propina

Quarta Câmara Criminal estendeu decisão que determinou retorno de Sargento Joelson ao legislativo

Victor Ostetti/MidiaNews

O vereador Chico 2000, alvo de operação policial e acusado de receber propina

O vereador Chico 2000, alvo de operação policial e acusado de receber propina

GIORDANO TOMASELLI E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso determinou, nesta segunda-feira (1º), o retorno do vereador Chico 2000 (PL) à Câmara de Cuiabá, após quatro meses de afastamento.

 

O parlamentar foi alvo da Operação Perfídia, em abril deste ano, e é acusado de receber propina para votar projeto de lei que favoreceria a empresa HB20 Construções Eireli, responsável pelas obras do Contorno Leste.

 

A determinação é uma extensão da decisão que acatou o habeas corpus do vereador Sargento Joelson (PSB), que também foi afastado, mas que retornou ao cargo no último domingo (31).

 

O teor da decisão ainda não foi publicado. O relator do caso é o desembargador Juvenal Pereira da Silva. 

  

Segundo o advogado Alaertt Rodrigues, devido as partes estarem nas mesmas circunstâncias e similitude, o TJ-MT concedeu a extensão da decisão. Segundo ele, os trâmites administrativos para a comunicar a Câmara da decisão judicial já estão sendo providenciados.

 

Com o retorno de Chico até a terça-feira (2), o suplente Fellipe Correa (PL) deixa a vaga.

 

Operação Perfídia

 

No fim de abril, a Polícia Civil deflagrou a Operação Perfídia que, dentre os alvos, tinham os vereadores Chico 2000 e Sargento Joelson como suspeitos de receber propina da empreiteira HB20, que constrói a obra do Contorno Leste, orçada em R$ 125 milhões, em Cuiabá.

 

Na época eles tiveram os gabinetes vasculhados, celulares apreendidos e foram afastados dos cargos pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), decisão que permaneceu até o momento.

 

O caso veio à tona depois de uma denúncia do então deputado federal Abílio Brunini (PL) e ganhou força com o depoimento do ex-funcionário da HB20, João Jorge Souza Catalan Mesquita, que confirmou o esquema.

 

Leia também:

 

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COMENTÁRIOS
2 Comentário(s).

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Paulo   01.09.25 18h01
Esse país virou terra de ninguém!
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JOSÉ RICARDO  01.09.25 17h33
O sistema judiciário brasileiro é muito caro para tanta impunidade.
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