Cuiabá, Terça-Feira, 16 de Setembro de 2025
CASO ISABELE
22.01.2021 | 14h39 Tamanho do texto A- A+

TJ nega recurso e mantém internação de garota que matou amiga

Adolescente foi condenada a 3 anos de internação por ato infracional análogo ao crime de homicídio

MidiaNews

O desembargador Juvenal Pereira da Silva, que negou o recurso

O desembargador Juvenal Pereira da Silva, que negou o recurso

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O desembargador Juvenal Pereira da Silva, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, negou revogar a internação da adolescente que atirou e matou a amiga Isabele Ramos, de 14 anos.

 

A decisão é desta sexta-feira (22).

 

O teor da decisão não foi divulgado porque o caso corre em segredo de Justiça por envolver menor de idade.

 

A garota foi levada para o Complexo Pomeri, em Cuiabá, na terça-feira (19), após ser condenada a 3 anos de internação por ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar.

 

A sentença foi dada pela juíza Cristiane Padim, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá. 

 

Divulgação

Isabele

A adolescente Isabele Ramos, que foi morta pela melhor amiga no Alphaville

Após a sentença, a defesa da menor divulgou nota lamentando a decisão da Justiça de determinar o imediato cumprimento da pena e informou que iria impetrar um recirso para que a adolescente fosse liberada.

 

O caso

  

O crime aconteceu no  no dia 12 de julho de 2020, no Condomínio Alphaville.

   

A tragédia aconteceu quando o pai da atiradora, o empresário Marcelo Cestari, pediu que a filha guardasse uma arma que foi trazida pelo genro, de 17 anos, no quarto principal no andar de cima.

 

No caminho, porém, a garota desviou o caminho e seguiu em direção ao banheiro de seu quarto, ainda carregando a arma. Lá, ela encontrou Isabele, que acabou sendo atingida pelo disparo da arma.

  

A Politec apontou que a adolescente estava com a arma apontada para o rosto da vítima, entre 20 a 30 centímetros de distância, e a 1,44 m de altura.

 

Os pais da atiradora respondem um processo separado pelo caso.

 

Eles foram denunciados pelo Ministério Público Estadual por homicídio culposo, entrega de arma de fogo a pessoa menor, fraude processual e corrupção de menores.

 

Leia mais: 

 

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