Com mais uma inverdade de inúmeras já produzidas pelo atual alcaide da capital do Estado, a universidade federal teve sua imagem e história atacada.
Utilizando-se de um termo pejorativo, o prefeito de Cuiabá Abilio Brunini classificou a qualidade do ensino na universidade federal de “bosta”.
Sou filho de uma professora da universidade, que se formou em letras pela faculdade de filosofia, ciências e letras que era um dos embriões que viria no futuro ser a UFMT.
Isabel Pinto de Campos perdeu sua mãe aos 5 anos de idade e foi viver com mais três irmãs no orfanato Imaculada Conceição no município de Poconé e posteriormente em Cáceres.
Estudou, formou, enfrentou o abandono da infância, a pobreza e as inúmeras dificuldades que a vida lhe impôs durante a sua jornada na Terra.
Seu maior sonho era que as crianças oriundas das famílias pobres tivessem as mesmas oportunidades que os filhos dos ricos já tinham na época de se formar em uma universidade.
Se reuniu com inúmeros sonhadores e juntos lutaram politicamente para que Mato Grosso tivesse um centro de estudo, gratuito, que gerassem cidadãos capazes intelectualmente e moralmente de ajudarem a construir um futuro melhor e mais justo no estado de Mato Grosso.
A universidade federal do estado de Mato Grosso é fruto de muita luta, com um propósito nobre e genuíno e que vem sim produzindo seus frutos que são esses inúmeros profissionais formados em suas salas de aulas e que através dos seus trabalhos e dos seus caráteres auxiliam Mato Grosso a crescer e se desenvolver.
Médicos, políticos, engenheiros, empresários, professores formados na UFMT e que estão espalhados pelo Brasil e mundo a fora vem contribuindo de forma positiva para confirmar que a luta do passado não foi em vão.
Dizer que o ensino na universidade federal do estado de Mato Grosso (UFMT) é uma bosta só reforça a imagem negativa do prefeito que é especialista em produzir fakenews e simplesmente produziu mais uma.
Júlio Campos Neto é administrador de empresas e produtor rural.
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1 Comentário(s).
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Welinton Giovane Pasdiora 23.08.25 05h52 | ||||
Já que o articulista é Administrador, proponho um desafio: apure o orçamento da UFMT. Por curiosidade, compare com o orçamento dos principais municípios mato-grossenses. Na sequência, divida este orçamento pelo número de alunos atendidos (sugiro comparar com a mensalidade de universidade particulares). Por fim, avalie qual o percentual deste orçamento vai para salários e aposentadorias. Tendo todas estas informações, avalie os resultados (mensuráveis) e então ficará mais claro como podemos classificar a instituição. | ||||
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