Cuiabá, Quinta-Feira, 27 de Novembro de 2025
LUIZ FERNANDO CALDART
27.11.2025 | 05h30 Tamanho do texto A- A+

Gestão pública eficaz

Planejar, executar e fiscalizar são alicerces para a boa gestão

Gestão pública eficaz não se faz no improviso. Políticas públicas efetivas nascem do diálogo entre quem planeja, quem executa e quem fiscaliza. Quando os órgãos de controle orientam, acompanham e esclarecem, a gestão pública ganha segurança, transparência e qualidade.

 

O controle e acompanhamento de órgãos como Ministério Público, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas, não reduz autonomia e sim qualifica decisões, protege o interesse coletivo e pavimenta o caminho para ações mais consistentes. A atuação técnica dos órgãos de controle funciona como uma bússola que direciona prioridades, evita desvios, previne desperdícios e assegura o uso responsável dos recursos públicos. Governar com seriedade significa compreender que o controle faz parte do processo e contribui para manter a administração no rumo certo.

 

O gestor que entende sua missão pública sabe que os controles internos e externos não são ameaças e sim parceiros de caminhada. A presença orientadora dos órgãos de fiscalização traz clareza aos processos, reduz riscos e amadurece as decisões. O advento da Tecnologia atual permite consultas, pareceres e relatórios ágeis e seguros, que não interferem em prazos de execução e garantem a eficácia na aplicação de recursos públicos. Transparência não nasce de decretos, mas de uma cultura interna construída por um líder que valoriza diálogo, responsabilidade e respeito ao controle.

 

Os órgãos de controle têm a função de balizar e garantir que cada ação cumpra sua finalidade e gere impacto positivo na vida das pessoas. Gestores preparados acolhem a fiscalização como parte essencial da governança e reconhecem que a orientação técnica fortalece a entrega.

 

Ao longo dos 23 anos em que exerço a função de gestor público, tenho buscado sempre o diálogo e a orientação de órgãos como Conselhos Fiscais, Controladoria-Geral do Estado (CGE-MT), Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE-MT), nunca esquecendo de dar transparência às ações, informando ações e resultados sempre que necessário ao Ministério Público e o Poder Legislativo.  

 

Esse cuidado me permite executar com mais tranquilidade e transparência as missões que me são confiadas.

 

Luiz Fernando Caldart é advogado e gestor público.

*Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. 

 

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