A estratégia de usar o termo “bolsonarismo“ como uma referência negativa para prejudicar a ascensão da direita no cenário político nacional demonstra claramente a intenção daqueles que pretendem se eternizar no poder. Afinal, desde 1988, o Brasil teve 33 anos de governos de esquerda e apenas 4 de direita.
Essa tática, no entanto, agora se volta contra o próprio extremismo de esquerda, que se autodenomina “progressista” — um eufemismo para disfarçar o termo ‘comunista’. Esse extremismo representa uma degradação política que surgiu do decadente petismo e evoluiu para o lulopetismo, a causa do retrocesso social, econômico e político que vivemos.
Esse cenário é resultado da velha e ultrapassada ideologia propagada por seu ‘menestrel’ – hoje um peso morto – galgado ao maior cargo executivo do país. A ele, submete-se a esquerda, ano após ano, governo após governo, desde 1988, quando a ‘Constituição Cidadã’ foi instrumentalizada e usada para intervir nos Poderes da República, em vez de harmonizá-los. Cada vez mais, essa situação submete o povo às interpretações nada republicanas de um grupo de indivíduos mal-intencionados, que sequer foram eleitos.
Seus membros, escolhidos criteriosamente para os mais altos cargos da justiça pelo Sistema, agem como ‘filhos da serpente’ ao punir quem discorda deles, como se a discordância fosse um fruto proibido – não aquele oferecido a Eva pelo Criador, mas um outro, este produzido por criaturas inomináveis.
É por isso que, no tabuleiro do xadrez global, daqui para a frente, correremos o risco de não passar de um dos peões do jogo. Para isso, basta considerar que desde 2023 o Brasil vem se apequenando no cenário internacional devido à sanha ideológica de um governo que só age para tentar recuperar eleitores e subverter os desinformados. Esse governo sequer se preocupa com as repercussões internas, quanto mais externas, de seus atos, devido seu permanente olhar para o próprio umbigo.
É um governo que erra na dose, erra na forma e, principalmente, erra ao não perceber que seus movimentos estão, paulatinamente, deixando de ser próprios na medida em que, cada vez mais, se bandeia para o lado negro da força.
Como dito anteriormente, nosso país está se tornando um mero peão na geopolítica mundial, o que pode levar a incorrer no risco de ser miseravelmente usado durante o verdadeiro jogo bruto global por quem realmente movimenta as peças.
Ninguém está certo agindo assim. Para alguns, o que aconteceu em 9 de julho de 2025 foi uma reação do governo norte-americano a uma série de ações intempestivas do nosso. Para outros, foi uma reação do governo brasileiro à forma exacerbada de agir de quem ele mesmo, recentemente, chamou de “o maior fascista do século”.
É certo que os tempos são outros e tudo leva a crer que não haverá clemência de nenhum dos lados no jogo político local do “nós contra eles”. Esse jogo está sendo implementado por um dos lados para reagir ao risco de perder na disputa política de 2026, que já começou e poderá afetar o mundo todo, independentemente do resultado. É o que podemos chamar de “jogo do perde-perde”, onde ninguém ganha.
Nós, eleitores, seremos os carrascos ou as vítimas do que está por vir em uma disputa onde o povo será o único atingido. É bom estarmos cientes disso.
Marcelo Augusto Portocarrero é engenheiro civil.
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
2 Comentário(s).
|
Ric 17.07.25 13h02 | ||||
O texto é predominantemente uma opinião político-ideológica, mas contém elementos claros de desinformação e distorção, dentre eles: Afirmação deliberadamente falsa de que o Brasil teve “33 anos de esquerda e apenas 4 de direita”; Deturpação de conceitos, ao associar “progressista” com “comunista" e ao ignorar nuances políticas dos partidos e dos governos brasileiros; Narração tendenciosa, criando uma atmosfera de confronto permanente sem oferecer dados que suportem ou contextualizem as alegações mais graves. Conclusão: O texto avaliado apresenta elementos de desinformação, especialmente ao distorcer fatos históricos e ideológicos para sustentar uma narrativa alarmista e polarizadora. É preciso cuidado ao consumir esse conteúdo e checar as informações antes de aceitá-las como verdade. | ||||
|
Waldemir Rodrigues 17.07.25 11h47 | ||||
O articulista diz que houve 33 anos de governo de esquerda? de onde ele tirou isso? Acho que não estamos falando do mesmo país e falando sério a totalidade do século passado foi governado pór governo da direita e o país não saiu do subdesenvolvimento, vc meu caro amigo tem de ser mais fiel a história, deve ler mais sobre ela. | ||||
|