Gilvanio dos Santos Souza, acusado de assassinar o empresário Mario Martello Júnior, de 68 anos, seu ex-patrão, teve a prisão preventiva decretada na tarde desta quarta-feira (4) após passar por audiência de custódia no Fórum de Cuiabá.
A decisão foi assinada pela juíza Silvana Ferrer, da 5ª Vara Criminal. Gilvanio havia sido preso em flagrante na noite desta terça (3) e agora a prisão foi convertida em preventiva pela Justiça.
Ele passou a ser o principal suspeito após a Polícia encontrar com ele um cartão, com o qual ele havia feito mais de R$ 1 mil em despesas. Após ser preso, Gilvanio confessou o crime.
Em entrevista coletiva na manhã desta quarta, o delegado Bruno Abreu, da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Cuiabá disse que Gilvanio premeditou o crime após pedir demissão da empresa de reciclagem da vítima.
“Estamos tratando o caso como premeditado, porque ele teve um desentendimento com o patrão, pediu as contas e, em tese, o patrão estava devendo alguns direitos a ele. E ele foi lá não só para conversar, ele já foi com a intenção de causar mal”, declarou.
Segundo a Polícia, ele utilizou um objeto contundente para desferir diversos golpes na cabeça do empresário, o que causou sua morte. Após necropsia, a Politec apontou que Mario morreu por traumatismo cranioencefálico, ocasionado por pancadas na cabeça.
Depois de matar a vítima, ele escondeu o corpo do empresário em sacos e o escondeu em meio a entulhos, dentro da própria empresa da vítima.
A mulher que foi presa na terça foi liberada em seguida por não ter participação ou conhecimento do crime. O suspeito teria passado o cartão da vítima em uma maquininha de cartão que pertencia a ela, mas ela não sabia a procedência do dinheiro, disse o delegado.
O caso continua sob investigação da Polícia Civil.
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