Cuiabá, Sábado, 12 de Julho de 2025
ALVOS DE OPERAÇÃO
31.08.2024 | 14h45 Tamanho do texto A- A+

Condenações de integrantes de facção somam mais de 200 anos

A Recovery 1 foi deflagrada pela Delegacia de Sorriso em março do ano passado

Divulgação

A Polícia Civil conseguiu mapear a ação dos traficantes em Sorriso

A Polícia Civil conseguiu mapear a ação dos traficantes em Sorriso

DA REDAÇÃO

Investigados pela Polícia Civil de Mato Grosso na Operação Recovery 1, deflagrada pela Delegacia de Sorriso em março do ano passado, foram condenados pela Justiça estadual a 205 anos de prisão, na somatória das penas individuais. 

 

 

A decisão foi publicada nesta semana pela 5ª Vara Criminal de Sinop, especializada contra o crime organizado. As penas individuais variam entre nove e 15 anos. 

 

 

Em virtude do número de réus denunciados na operação, o processo foi desmembrado em três partes. As condenações definidas nesta semana são do primeiro grupo, com 19 réus que foram julgados pelos crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. 

 

 

A Operação Recovery 1 foi deflagrada em março de 2023 com o cumprimento de 90 ordens judiciais contra integrantes de facção criminosa que comandava a criminalidade, em especial o comércio de entorpecentes, em Sorriso.

 

Durante a operação também foi cumprido o sequestro de veículos ligados ao principal traficante do grupo e o bloqueio de valores em até R$ 1 milhão de integrantes da associação criminosa. 

 

 

As investigações conduzidas pelo delegado Bruno França reuniram elementos probatórios que permitiram à Polícia Civil individualizar as condutas de cada envolvido e o funcionamento da associação voltada ao comércio de entorpecentes e a aquisição de patrimônio ilícito.

 

 

A desarticulação do grupo criminoso teve início com a identificação de três traficantes identificados que lideram a venda no atacado e no comércio entre os ‘lojistas’ que atuam no varejo de entorpecentes. Todo pequeno traficante da cidade de Sorriso devia obediência e o pagamento de taxas à facção criminosa responsável pelo território em que atua, integrando ou não o grupo criminoso.

 

 

O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário em abril do ano passado, com o indiciamento de 42 pessoas pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

 

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