Cuiabá, Quarta-Feira, 3 de Dezembro de 2025
ACUSADO DE FURTO DE ENERGIA
03.12.2025 | 09h40 Tamanho do texto A- A+

Empresário e campeão de pôquer paga fiança de R$ 1 mi e é solto

Leandro Zavodini foi alvo de operação acusado de liderar esquema de furto de energia em MT

Reprodução

Leandro Zavodini, empresário e campeão de pôquer, investigado por liderar esquema de furto de energia

Leandro Zavodini, empresário e campeão de pôquer, investigado por liderar esquema de furto de energia

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

O empresário e campeão brasileiro de pôquer Leandro Zavodini, principal alvo da Operação Ignis Justiça, da Polícia Civil de Mato Grosso, foi liberado após pagar fiança de R$ 1 milhão.

 

Ele havia sido preso em 27 de novembro em um hotel de luxo em São Paulo (SP) e saiu pela porta da frente da unidade prisional poucas horas depois.

 

Segundo informações do Metrópoles, divulgadas nesta terça-feira (2), o desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, acatou parcialmente um habeas corpus da defesa, substituindo a prisão pelo pagamento da fiança.

 

Na decisão, ele considerou que o valor era compatível com o patrimônio declarado pelo investigado e com os danos estimados.

 

A Polícia Civil de Mato Grosso investiga Zavodini sob a acusação de liderar, por anos, um grupo que burlava o consumo real de energia em empresas com grande movimentação financeira, causando prejuízos milionários.

 

Segundo a Energisa, o volume de energia desviado seria suficiente para abastecer uma cidade do porte de Chapada dos Guimarães por cinco meses.

 

Esta é a segunda prisão de Zavodini pelo mesmo crime. A primeira ocorreu em 7 de agosto, quando policiais encontraram um iPhone em sua cela, supostamente entregue pelo advogado.

 

A quebra do sigilo do aparelho revelou uma rede de colaboradores envolvida no esquema de furto de energia.

 

As investigações também apontaram que, mesmo preso em agosto, Zavodini tentou destruir provas, solicitando a uma mulher que apagasse mensagens de um celular apreendido.

 

Ela confirmou ter removido o WhatsApp e tentado excluir registros remotos, o que motivou a decretação de sua prisão preventiva, cumprida em novembro.

 

Ao autorizar o pagamento da fiança, o desembargador levou em conta que Zavodini é primário, empresário, casado, pai de um filho menor e possui endereço fixo.

 

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