Operação Tempo Extra

A Operação Tempo Extra, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (10), apreendeu sapatos de grife, joias, dinheiro em espécie e quatro veículos na casa dos alvos, em Cuiabá.
A operação cumpriu 15 mandados judiciais, expedidos pelo Núcleo de Justiça do Juízo das Garantias, sendo um mandado de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão.
Entre as ordens judiciais, estavam ainda sequestro de veículos, suspensão de atividade econômica e bloqueio de valores em contas bancárias, totalizando R$ 1 milhão.
Entre os veículos apreendidos estão um Chevrolet Onix, um Toyota Corolla, uma Toyota Hilux e um Hyundai HB20.
Durante a operação, os policiais também apreenderam dinheiro em espécie, além de bolsas de grife, como uma Gucci Marmont, avaliada entre R$ 17 mil a R$ 27 mil, e sapatos das marcas Diesel e Gucci.
Joias também foram encontradas na residência de um dos alvos. Em fotografias divulgadas pelos agentes durante o cumprimento dos mandados, é possível ver uma caixa contendo diversos acessórios, entre colares dourados, prateados e pulseiras da marca Swarovski.
Segundo o delegado da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Rodrigo Azem, o grupo não exercia atividades de assistencialismo e os artigos apreendidos na residência de um dos alvos exemplificam o uso do dinheiro ilegal para diversão e aquisição de objetos de luxo.
"O que [a investigação] mostra o controle financeiro deles. Com os artigos de luxos que foram aprendidos na casa de um dos alvos - diversos objetos de grife, joias - você vê que eles continuam com esse lado financeiro, utilizando dinheiro ilícito para sua recreação e seu lazer".
A Operação
A Operação Tempo Extra é considerada uma extensão direta da Operação Apito Final.
A nova fase da atividade policial tem como objetivo desarticular financeiramente a organização criminosa, impedindo que ela se reestruture e retome o controle de áreas estratégicas para o tráfico de drogas e a lavagem de capitais.
Entre os alvos da operação, foi realizada a prisão de Joseph Ibrahim Khargy Junior, apontado como o responsável pela manutenção das atividades da facção após a prisão do líder anterior.
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