Cuiabá, Terça-Feira, 25 de Novembro de 2025
EM RONDONÓPOLIS
25.11.2025 | 16h26 Tamanho do texto A- A+

Polícia prende integrante de facção criminosa alvo da operação

Investigado é apontado como um dos envolvidos em um esquema de extorsões e ameaças a comerciantes em Várzea Grande

Reprodução

Polícia prendeu integrante de esquema de extorsões e ameaças

Polícia prendeu integrante de esquema de extorsões e ameaças

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil prendeu, na tarde dessa segunda-feira (24.11), em Rondonópolis, um homem, de 28 anos, foragido da Operação “A César o que é de César”.

 

A ordem judicial foi expedida pelo juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIP) de Cuiabá e cumprida por uma equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis.

 

O suspeito é apontado como integrante de uma facção criminosa envolvida em um esquema de extorsões e ameaças contra comerciantes em Várzea Grande.

 

A prisão ocorreu após troca de informações entre a DHPP e as Delegacias de Juscimeira e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de Cuiabá, durante ações integradas de combate ao crime organizado.

 

As equipes receberam informações de que uma chácara na região da Vila Paulista, em Rondonópolis, estaria sendo utilizada para ocultar criminosos pertencentes à facção atuante na cidade, todos com ordens de prisão em aberto. Entre eles estaria o suspeito, foragido da Operação “A César o que é de César”.

 

A operação foi deflagrada no dia 14 de fevereiro de 2025 pela GCCO/Draco de Cuiabá. As investigações revelaram que o suspeito preso nessa segunda-feira ostentava patrimônio incompatível com sua realidade financeira, incluindo veículos de alto padrão.

 

Além disso, o investigado utilizava o apelido “Shelby”, inspirado em um personagem de série policial, com o objetivo de ocultar sua identidade e intimidar as vítimas, exigindo o pagamento de uma taxa equivalente a 5% do faturamento mensal.

 

A quadrilha utilizava a chamada “taxa de funcionamento”, uma estratégia recente da facção para arrecadação de recursos ilícitos. Para aumentar a pressão sobre os comerciantes, os criminosos monitoravam a rotina das vítimas e mantinham presença constante nos locais.

 

As investigações apontaram que o suspeito de 28 anos também realizava chamadas de vídeo para reforçar as ameaças, definia os valores cobrados e orientava sobre o pagamento, afirmando ter ligação direta com lideranças da facção que estão presas.

 

Após ser localizado e preso em Rondonópolis, ele foi encaminhado para a delegacia para os procedimentos de praxe e permanece à disposição da Justiça.

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