Cuiabá, Segunda-Feira, 22 de Setembro de 2025
COBRANÇA DE R$ 24 MIL
22.09.2025 | 10h37 Tamanho do texto A- A+

Soldado da PM confessa ter matado personal trainer em VG

Vítima cobrava R$ 24,6 mil em ação por acidente de trânsito; crime aconteceu no dia 11 de setembro

Reprodução

Raylton Duarte Mourão (detalhe) acusado de matar personal trainer

Raylton Duarte Mourão (detalhe) acusado de matar personal trainer

LIZ BRUNETTO E ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

O soldado da Polícia Militar Raylton Duarte Mourão confessou ter atirado e matado a personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, no último dia 11, em Várzea Grande. Ele prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (22), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

Raylton, conforme a Polícia, estava na garupa da motocicleta e foi o autor dos disparos que mataram a vítima. O piloto seria outro homem, que ainda não teve a identidade revelada.

 

Raylton se apresentou no plantão da Delegacia da Mulher, onde teve o mandado de prisão temporária cumprido. 

 

Ele e a esposa, a farmacêutica Aline Valandro Kounz, que permanece foragida, eram procurados desde a segunda-feira (15), quando a Justiça determinou a prisão temporária do casal.

 

O caso

 

Reprodução

Caso Rozeli da Costa Souza Nunes

Raylton Duarte Mourão confessou ser o garupa que matou a vítima

Rozeli foi assassinada a tiros dentro do próprio carro no último dia 11, assim que saiu de casa, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande. Câmeras de segurança registraram dois homens em uma motocicleta atirando contra a vítima.

 

Investigações da DHPP indicaram Raylton como suspeito após imagens mostrarem o soldado saindo de casa com a motocicleta e retornando horas depois a pé. A Polícia Civil realizou busca e apreensão na residência do casal, mas ambos não foram localizados, passando a ser considerados foragidos.

 

Segundo a investigação, o crime teria relação com uma ação judicial movida por Rozeli contra o casal, cobrando R$ 24,6 mil por danos morais e materiais decorrentes de um acidente de trânsito.

 

O caso remonta a março, quando um caminhão-pipa da empresa Reizinho Água Potável, de propriedade do casal, danificou o carro da vítima. Conforme consta nos autos, Rozeli tentou resolver a situação amigavelmente, mas não obteve resposta.

 

Ela entrou com processo de indenização pedindo ressarcimento de cerca de R$ 9,6 mil pelo conserto do veículo, além de R$ 15 mil por danos morais. A vítima, porém, foi assassinada antes que a ação fosse analisada pela Justiça. 

 

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