Cuiabá, Sexta-Feira, 12 de Setembro de 2025
ATAQUES
12.09.2025 | 10h42 Tamanho do texto A- A+

Suspeitos tentavam encobrir rombo milionário na Unimed Cuiabá

Polícia Civil deflagrou segunda fase de operação que apura crimes cibernéticos contra atual diretoria

Divulgação

No detalhe, Maurício Coelho, alvo da Polícia Civil

No detalhe, Maurício Coelho, alvo da Polícia Civil

DA REDAÇÃO

Investigação da Polícia Civil na Operação Short Code, que apura crimes cibernéticos e ataques difamatórios contra a atual diretoria da Unimed Cuiabá e que teve sua segunda fase deflagrada nesta sexta-feira (12), apurou que a estratégia dos suspeitos seria criar uma atmosfera de animosidade entre médicos e a cooperativa. 

 

O objetivo seria jogar uma "cortina de fumaça" sobre o alegado rombo de R$ 400 milhões da gestão do ex-presidente da Unimed Cuiabá, Rubens de Oliveira Júnior, investigado em outros processos na Justiça, assim como vários de seus ex-auxiliares.

 

Os ataques contra a atual diretoria da cooperativa médica começaram com mensagens via SMS aos cooperados, que levavam ao site apócrifo “Unimed sem Medo”, identificado posteriormente como ligado ao investigado Maurício Coelho e José Xavier.

 

Maurício é casado com a advogada Jaqueline, que foi assessora jurídica do ex-presidente Rubens de Oliveira, e é considerada autora intelectual pelo MPE de supostas fraudes que resultaram no rombo milionário. Já Coelho foi marqueteiro de Rubens. 

Jaqueline Larréa

A advogada Jaqueline Larrea, investigada por supostas fraudes contra a Unimed Cuiabá

 

A operação investiga crimes de associação criminosa estruturada para ataque de fake news contra a Unimed Cuiabá, com prática de calúnia, injúria, difamação e stalking contra diretores e prestadores de serviço da cooperativa.

 

Segunda fase

 

A Polícia Civil cumpriu três medidas cautelares no âmbito de uma investigação que apura crimes cibernéticos e ataques difamatórios contra a Unimed.

 

As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Garantias da Comarca de Cuiabá. A investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) apura crimes de calúnia, difamação, injúria majorada, perseguição, uso de identidade falsa e associação criminosa, praticados contra a cooperativa e seus dirigentes.

 

As ordens judiciais determinam o bloqueio de um site em âmbito nacional, impedindo o acesso a seus conteúdos e a remoção dos perfis em redes sociais Também foi fixada a proibição de criação de novos sites e perfis destinados à continuidade dos ataques.

 

A investigação da DRCI teve início em 2024 após a descoberta do site falso, que disseminava informações falsas contra o plano de saúde e seus gestores. 

 

Posteriormente, os investigadores identificaram uma rede estruturada responsável pelo envio de mensagens em massa por meio de short codes e pela manutenção de portais e perfis em redes sociais destinados a ataques contra a atual diretoria da cooperativa médica.

 

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