Cuiabá, Quarta-Feira, 9 de Julho de 2025
“GRUPO TERRORISTA”
10.03.2023 | 17h48 Tamanho do texto A- A+

Abílio cita invasões de fazendas e pede CPI na Câmara contra MST

O deputado criticou o Governo Federal e afirmou que ministros fazem "apologia" às invasões

Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

O deputado federal Abílio Brunini

O deputado federal Abílio Brunini

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O deputado federal Abílio Brunini (PL) está protocolando um pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Federal para investigar o Movimento dos Sem Terra (MST).

 

Há uma apologia ridícula e vergonhosa do Governo Federal através dos seus ministros que manifestam apoio a invasão de propriedade

O pedido foi feito após ocorrerem três invasões fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano. Os casos foram registrados no final de fevereiro nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, extremo sul da Bahia.

 

Segundo Abílio, o objetivo da investigação é saber quem está por trás das ações dos membros do MST.

 

“Quem é que banca o MST? Quem é que dá as informações das terras? Quem define qual propriedade vai ser invadida? Quem do Governo Federal , ligado ao Lula, ligado ao PT, quem dessa laia está orientando a fazer invasão de propriedade?”, questionou no plenário.

 

O deputado federal ainda fez outras duras críticas ao Governo Federal, alegando que existe uma “apologia vergonhosa” ao MST, principalmente por parte dos ministros de Lula.

 

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, foi um dos que minimizou o episódio, chamando as invasões de “casos isolados”.

 

“Há uma apologia ridícula e vergonhosa do Governo Federal através dos seus ministros que manifestam apoio a invasão de propriedade e a esse crime com ampla apologia do PT”, disse Abílio.

 

Ao finalizar seu discurso no plenário, o parlamentar pediu ajuda dos deputados para conseguir as assinaturas suficientes para abrir a CPI do MST. São necessárias 171 rubricas para abertura da comissão.

 

Caso atinja o número suficiente de assinaturas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve analisar o pedido.

 

“Quero pedir aos deputados para que ajudem na captura de assinaturas para a gente combater esse grupo terrorista, esse grupo criminosos, que se organiza para invadir propriedades no Brasil”, afirmou.

 

“Não podemos aceitar que a invasão de propriedade seja tolerada como algo comum, rotineiro. Queremos a CPI do MST na Câmara Federal”, concluiu.

 

Veja:

 

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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Janete  11.03.23 11h08
Vai caçar serviço, Abílio..... se você não sabe o que fazer vou te dar a dica : alagamento em Cuiabá.... procure um rngenheiro e faça projeto,para resolver esse problema. Saúde de cuuaba: ajude a fiscalizar e a resolver o problema da fila das cirurgias. Educação: escolas que pararam com as atividades letivas para reforma e até hoje estão paradas. Segurança : a população esra assustada com essa onda de criminalidade . Feminicidio. Transporte coletivo: o monopólio das empresas dd coletivos está acabando com a vida dis usuários deste modal. Quer mais??????
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Jesus Carlos Venancio   11.03.23 10h46
Concordo com esta CPI !!! Desde que haja reforma agraria neste pais onde poucos desfrutam de tanta terra e a renda se concentra nas maos de poucos.Abilio agora vamos trabalhar né amiguinho porque voce só procura e quem procura acha kkkk resolve isso agora?
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aloisio  10.03.23 19h56
Torço muito para a efetivação dessa CPI. É oportunidade única para esclarecimento à sociedade brasileira por que o direito à propriedade rural se concentra nas mãos de poucos e por que não se faz reforma agrária nesse país. Ainda é oportuna para que parlamentares sejam responsabilizados pelo descaso com o acesso à terra. Oxalá, Sr. Abílio, Vossa Majestade, tivesse o mesmo empenho com a situação das escolas de MT, com a fila do ossinho, etc etc. Quando essa fanfarrice terá limites? Em tempo: Tomara que os sem osso, os sem educação, os sem saúde, os sem da vida tivessem as virtudes dos sem-terra. Deixo claro que sociedade privada já garantida na Constituição. Ponto!
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