O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), defendeu a formação de uma ampla aliança entre políticos de direita e de centro para derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição de 2026.
Segundo ele, somente uma união mais abrangente seria capaz de “mudar o rumo do país” e impedir que o Brasil como um “narcoestado”.
“A eleição do ano que vem é muito importante, porque teremos a opção de retomar o Brasil para a linha em que estava ou deixar o Brasil ser conduzido para esse narcoestado como está”, afirmou em coletiva com a imprensa.

“Nós estamos vendo aí o crescimento das facções criminosas, estamos vendo aí a situação pesada que está acontecendo com o nosso país, a vergonha internacional que nós estamos fazendo, a COP foi uma prova disso”, completou.
Abilio defende a ampliação do diálogo e a soma de apoios, sem radicalismos.
“Vamos precisar unir forças. Todo apoio que vier para um projeto que mude o Brasil será bem-vindo. O que não podemos é nichar demais, ser extremista e limitar quem pode apoiar”, disse.
Ele também criticou indicadores sociais e econômicos sob a gestão de Lula, dizendo que aumentou o número de pessoas dependentes de programas sociais, enquanto promessas como a “picanha na mesa” não teriam se concretizado.
A declaração do prefeito ocorre em meio a troca de farpas entre lideranças da direita no Brasil. Em episódio mais recente um embate entre o governador Mauro Mendes (União) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chamou a atenção da mídia nacional.
Eduardo também tem feito críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos), que é um dos cotados para disputar a presidência com apoio de Jair Bolsonaro.
Eleição 2020
O prefeito usou sua própria trajetória eleitoral para reforçar o discurso. Ele relembrou que perdeu a disputa pela Prefeitura de Cuiabá em 2020 contra Emanuel Pinheiro (PSD) por apenas 1% dos votos.
“Meu orgulho em 2020 não me deixou aceitar o apoio do Mauro [Mendes], que queria me apoiar. Se o Mauro tivesse vindo para a minha propaganda eleitoral de repente, se ele tivesse entrado na minha campanha, se eu tivesse aceitado o apoio dele, de repente eu tinha ganho aquela eleição”.
“Se ficar afastando os possíveis apoios políticos, rachando, brigando, não vai ter o resultado que precisa”, afirmou.
Veja vídeo:
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