Cuiabá, Domingo, 14 de Setembro de 2025
CONCESSÕES
20.10.2024 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Botelho: AL está trabalhando para que não haja crise entre Governo e TCE

Relação entre presidente do TCE e do governador Mauro Mendes piorou recentemente

Reprodução

O presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, que falou sobre embate entre TCE e Governo

O presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, que falou sobre embate entre TCE e Governo

GIORDANO TOMASELLI E ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) disse que a Assembleia Legislativa trabalha para que não haja uma crise institucional entre o Governo do Estado e o TCE-MT (Tribunal de Contas de Mato Grosso).

 

O Governo e a Corte travam uma batalha por conta da concessão de rodovias no Estado.

 

se tiver alguma coisa errada, que se corrija e pronto, mas tem que seguir em frente

“Eu não acredito que esteja tendo esse embate, mas a Assembleia está trabalhando para que não haja crise. O Estado vem dando certo e nós temos que continuar nesse rumo, sem brigas, sem discussões entre setores, entre poderes”, disse.

 

Para o atual presidente da Assembleia, as concessões tem dado resultado positivo para a população e por isso devem ser mantidas.

 

“As concessões são importantes, têm dado resultado. Agora, se tiver alguma coisa errada, que se corrija e pronto, mas tem que seguir em frente. É nesse aspecto que nós estamos trabalhando”, encerrou.

 

A crise

 

A relação entre TCE e Governo azedou após o conselheiro presidente do Tribunal, Sérgio Ricardo, prometer passar um "pente-fino" nas concessões de rodovias estaduais.

 

Ele cobrou a realização de audiências públicas e a unificação do edital para concessão das rodovias MT-020, MT-170, MT-140 e MT-010.

 

O presidente ainda avocou para si a relatoria dos casos. As concessões podem chegar a um valor de R$ 15.9 bilhões pelos próximos 30 anos.

 

O governador Mauro Mendes alega que isso seria uma retaliação de Sérgio Ricardo após ele negar incrementar cerca de R$ 700 milhões para construir a Cidade de Contas, que seria a nova sede do TCE e aumentar o duodécimo da instituição.

 

O Executivo chegou a acionar o TJMT contra a medida.

 

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