Cuiabá, Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025
LIMITE DE DESPESAS
05.12.2016 | 11h38 Tamanho do texto A- A+

Casa Civil: Estado irá propor “versão estadual” do teto de gastos

Secretário Paulo Taques anunciou que Mato Grosso deve apresentar proposta ainda em 2016

Marcus Mesquita/MidiaNews

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que anunciou projeto do Governo

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, que anunciou projeto do Governo

AIRTON MARQUES
DA REDAÇÃO

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou que o Governo do Estado pretende apresentar à Assembleia Legislativa uma “versão estadual” do projeto discutido no Congresso Nacional, que prevê um limite para os gastos públicos para os próximos 20 anos.

 

Sem dar maiores detalhes sobre a proposta ainda em processo de elaboração, Taques revelou que a intenção é que a mensagem seja enviada para a apreciação dos parlamentares ainda neste ano.

 

“Nós vamos enviar à Assembleia, ainda neste ano, todos os projetos de lei que entendemos relevantes. Vamos apresentar um projeto de lei que segue a PEC 241, apresentada na Câmara dos Deputados e que já está no Senado”, disse.

 

Discutiremos o fator previdenciário, o teto do gasto público, congelamento ou não do salário do servidor público. Tudo isso nós vamos apresentar na Assembleia

“Discutiremos o fator previdenciário, o teto do gasto público, congelamento ou não do salário do servidor público. Tudo isso nós vamos apresentar na Assembleia”, completou.

 

Nesta semana, o Governo já enviou a Reforma Tributária.  “Tudo o que estamos fazendo, incluindo a Reforma Tributária, é no sentido de preparar Mato Grosso para o futuro”, declarou.

 

“Quando o governador era o Blairo Maggi (PP), todo mês ele pagava o salário e ficava com um caixa de R$ 600 milhões. Hoje, todo mês, nós pagamos a folha e ficamos com um caixa de até R$ 2 milhões”, ressaltou.

 

Após ser aprovado pelos deputados federais, nesta terça-feira (29), o Senado aprovou, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55.

 

Enviada pelo governo ao Congresso Nacional no primeiro semestre deste ano, a proposta é considerada pela equipe econômica do presidente Michel Temer como principal mecanismo para o reequilíbrio das contas públicas.

 

Na prática, se entrar em vigor em 2017, o Orçamento disponível para gastos será o mesmo de 2016, acrescido da inflação daquele ano. A mudança irá valer para Executivo, Legislativo e Judiciário. Já os limites em saúde e educação só começarão a valer em 2018. 

 

A PEC também modifica a regra de reajuste do salário mínimo oficial, que se limitará à variação da inflação.

 

Pacto com a União

 

A medida foi anunciada após o Governo Federal pedir aos Estados a participação de um “pacto pela austeridade e pelo crescimento econômico”. O acordo prevê medidas como: a proibição de aumento de salários dos funcionários públicos pelo período de dois anos, um projeto de ajuste fiscal dos Estados, a redução de pelo menos 20% das despesas relacionadas a cargos comissionados, entre outras.

 

Pelo pacto, a União se compromete a pagar os valores referentes às multas arrecadadas com a repatriação de dinheiro mantido no exterior e que deve garantir, pelo menos, R$ 108 milhões aos cofres de Mato Grosso.

 

Leia mais:

 

Secretário: pacto com União “é questão de sobrevivência” de MT

 

Estado pode implantar teto de gastos, afirma líder do Governo

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3 Comentário(s).

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Jusci  05.12.16 14h01
Quero ver os servidores que votaram no Taques chiar.
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ROBERTO  05.12.16 13h19
MAIS UMA VEZ O SINDICATO NÃO ATUA, SERVIDOR SEM RGA E LOGO LOGO SEM SALARIO.
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Cesar  05.12.16 12h57
Ah! quando era o Blairo Maggi(PP) né?! humm! Então o problema é de GESTÃO mesmo? Põe nessa PEC aí, o fim das emendas parlamentares.
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