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28.08.2023 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Chefe do PL diz ser “mimimi” cobrança de Janaina por dobradinha

O presidente do PL em Mato Grosso afirmou que partido quer tentar candidatura própria

Reprodução

O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Martins Filho

O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Martins Filho

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Martins Filho, oronizou a cobrança da deputada estadual Janaina Riva para que a sigla apoie o MDB na eleição municipal do ano que vem, em Rondonópolis.

Temos que ser sérios, não vamos impedir de conversar, mas fazer mimimi e falar que estamos desrespeitando alianças, isso não

 

O MDB tem o deputado estadual Thiago Silva como pré-candidato no Município. No entanto, Ananias não admite a aliança com o parlamentar por defender que o PL tenha um nome próprio na disputa em Rondonópolis.

 

“Temos que ser sérios. Não vamos impedir de conversar, mas fazer mimimi e falar que estamos desrespeitando alianças, isso não. É legítimo o PL fazer projeto em todas as cidades, mas se não tivermos condições vamos buscar aliados. Essa é a prática de política”, afirmou em entrevista à Rádio Cultura.

 

O presidente ainda rechaçou um dos argumentos utilizados por Janaina, que acredita que o PL tem que fechar aliança com o MDB pelo partido ter apoiado a reeleição do senador Wellington Fagundes (PL) ao Senado, na eleição de 2022.

 

Porém, para Ananias o apoio do MDB à candidatura de Wellington foi parcial. Ele chegou a citar o próprio deputado Thiago Silva como um dos que não embarcou na campanha do senador.

 

“O MDB veio apoiar o senador Wellington em tese, porque muitos apoiaram uma candidatura que era de outro partido”, disse.

 

“A deputada Janaina foi uma pessoa que ombreou na campanha do senador desde o primeiro momento. Agora, se pegar histórico do Thiago Silva, ele mesmo não teve essa bandeira, esse amor e paixão pelo senador Wellington na campanha”, acrescentou.

 

Ananias ainda lembrou que alguns membros do MDB queriam buscar uma dobradinha com Wellington em 2022, mas, segundo ele, foram impedidos pela sigla. “Isso eu sei porque coordenava a campanha do senador”, afirmou.

 

Decisão partidária

 

Apesar de se opor à aliança partidária, o presidente garantiu que não está havendo veto ao MDB e afirmou que as diretrizes que estão sendo seguidas em Rondonópolis visam o crescimento do PL em Mato Grosso.

 

“Temos uma forma de agir, de crescer o partido, a sigla não cresce se não disputar a eleição e não podem discutir fidelidade conosco. Não existe veto ao MDB, existe sim uma busca por um projeto do Partido Lideral, que é legítimo”, disse.

 

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