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10.03.2009 | 14h15 Tamanho do texto A- A+

Comissão de Ética acompanhará depoimento de Ralf Leite na PM

Vereador é alvo de sindicância por acusar soldados de tentativa de extorsão

Secom - Câmara

Domingos Sávio, relator, e Everto Pop, presidente: Comissão de Ética vive expectativa do julgamento

Domingos Sávio, relator, e Everto Pop, presidente: Comissão de Ética vive expectativa do julgamento

Os vereadores que integram a Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá – Everton Pop (presidente), Domingos Sávio (vice-presidente) e Adevair Cabral (membro) – vão acompanhar o depoimento do vereador Ralf Leite (PRTB), na sexta-feira (13), na sindicância aberta pela Polícia Militar para investigar a denúncia de extorsão feita pelo parlamentar.

A oitiva está prevista para iniciar às 11 horas, no Comando do 4º Batalhão, em Várzea Grande. Ralf acusou de extorsão os policiais que o flagraram em programa sexual com um travesti de 17 anos, no dia 6 de fevereiro passado, no Zero Km, zona de prostituição da Cidade Industrial. O acompanhamento foi autorizado nesta terça-feira (10), pelo presidente da sindicância, tenente-coronel PM Wilson Batista, após solicitação verbal do presidente da Comissão de Ética. “A Polícia Militar entendeu a nossa solicitação, pois, mesmo tendo elementos suficientes para fechar o processo relatório final, queremos participar do depoimento do vereador Ralf, para enriquecimento do nosso relatório”, afirmou Pop.

O vereador disse que, assim que a Comissão receber a defesa de Ralf, que será entregue por escrito, o comitê entrará na fase de finalização dos trabalhos, sempre respeitando os prazos e trâmites legal.

“Os trabalhos estão andando normalmente, pois podem comparar com outras comissões em âmbito nacional e verão que aqui não existe corpo mole e sim força de vontade dessa Comissão”, afirmou Pop.

Voto secreto

O vereador lamentou que a apreciação do relatório da Comissão sobre o caso Ralf Leite será com votação fechada, apontando que, após o procedimento, revelará seu voto à sociedade. “Não tenho nada a esconder. Gostaria do voto aberto, mas, como não há amparo jurídico para fazê-lo, vamos esperar, pois o julgamento do Plenário é soberano”, declarou.

Relator do processo disciplinar contra Ralf Leite, o vereador Domingos Sávio (PMDB) afirmou que, como o voto será secreto, caberá à população cuiabana cobrar de cada parlamentar o posicionamento sobre o julgamento de Ralf Leite.

“Como representante da população, os vereadores devem satisfação de como votarão e espero que não se escondam no sigilo do voto secreto”, disse o vereador.

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