Cuiabá, Quinta-Feira, 13 de Novembro de 2025
"NÃO É JUSTO"
13.11.2025 | 07h45 Tamanho do texto A- A+

Deputado vê injustiça no repasse de ICMS entre municípios e pede mudanças

Faissal Calil criticou a forma de distribuição do imposto por "discrepâncias significativas"

Yasmin Silva/MidiaNews

O deputado estadual Faissal Calil, que vê discrepâncias significativas na distribuição dos recursos do ICMS

O deputado estadual Faissal Calil, que vê discrepâncias significativas na distribuição dos recursos do ICMS

DA REDAÇÃO

O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), na sessão desta quarta-feira (12), para criticar a distribuição dos recursos oriundos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado.

 

Temos que chamar o governador Mauro Mendes para conversar e recalcular estas perdas

De acordo com o parlamentar, existem discrepâncias significativas, como o repasse na Educação de R$ 49 mil por aluno, para Araguainha, e de apenas R$ 242, em Cuiabá.

 

O assunto, que trata-se de uma iniciativa da vereadora de Cuiabá, Paula Calil (PL), foi tratado em uma audiência pública realizada na última semana, na ALMT, onde no encontro, organizado por Faissal Calil, secretários municipais relataram discrepâncias no cálculo que rege o Fundo de Participação dos Municípios.

 

De acordo com os dados apresentados, Cuiabá perde, por ano, R$ 381,6 milhões, enquanto Rondonópolis, por exemplo, deixa de receber R$ 221 milhões. 

 

Prefeitos e secretários de municípios como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, que possuem uma contribuição significativa na arrecadação do ICMS, cobram uma divisão mais justa dos valores. Em sua fala, Faissal propôs uma reunião com o governador Mauro Mendes (UB) e secretários de Estado, como o da Fazenda, Rogério Gallo, para debater o tema.

 

“Temos que chamar o governador Mauro Mendes para conversar e recalcular estas perdas. Receber R$ 2 por ano, por paciente, não está certo. Cuiabá é uma espécie de ‘mãe’ e recebe pacientes de todo Mato Grosso e, enquanto isso, municípios como Araguainha recebem R$ 1,4 mil por pessoa atendida", disse.

 

"Na Educação, é semelhante. Cada aluno matriculado em Araguainha rende R$ 49 mil a Prefeitura, de repasse de ICMS, enquanto na capital, este valor é de R$ 242. Isso não é justo”, completou.

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