Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Dilmar Dal'Bosco (União Brasil) criticou a falta de organização do Diretório Estadual do partido desde a fusão entre DEM e PSL, em fevereiro deste ano, e confessou que está avaliando convites recebidos de outras siglas.
Antes de a fusão ser homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quem estava à frente da antiga sigla de Dilmar – o DEM – era o suplente de senador Fábio Garcia.
“Mas hoje não sabemos quem são os membros do partido aqui, não temos nenhum diretório estadual, nem uma provisória estadual. Preocupa não só a mim, mas aos demais colegas também, como o deputado Botelho, que é pré-candidato”, afirmou.
Conforme Dilmar, há inclusive secretários de Estado que estariam incertos sobre continuar filiados à sigla após a fusão.
O deputado não citou nomes, mas hoje, dois membros do staff do Governo, ligados ao União Brasil, se colocam como pré-candidatos a vagas na Assembleia: Gilberto Figueiredo (Saúde) e Alberto Machado (Cultura, Esporte e Lazer).
“Estou analisando [sair], assim como tem secretário de Estado que está no nosso partido quer sair. Então, se um secretário que está do lado do Governo, comandando uma pasta, quer sair do União Brasil, qual a dificuldade de ficar junto? Se ele tem o pode sair do partido, tenho o mesmo direito”, disse.
Segundo o parlamentar, ele recebeu convites do MDB, PP e PSDB – sendo que a última sigla é com a qual ele tem mais proximidade, em razão da simpatia que tem pelo deputado federal Nilson Leitão, que é ex-prefeito de Sinop.
“Sempre estive coordenando campanha dele lá para todos os cargos – vereador, deputado estadual, duas vezes para prefeito, deputado federal e apoiei para o Senado também”, afirmou.
Insatisfação
Pré-candidato à reeleição, Dilmar não é o primeiro ex-democrata a mostrar insatisfação com o partido.
Nos últimos meses, o ex-senador Júlio Campos - que foi um dos fundadores da antiga sigla no Estado - tem dito que pode deixar a legenda, após deixar clara a sua desaprovação pela forma como a fusão com o PSL foi coordenada nacionalmente, sem ouvir as lideranças regionais.
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