O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a direita precisa discutir ideias e soluções para o país antes de escolher um nome para a Presidência, ao comentar pela primeira vez a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de lançar o filho e senador Flávio Bolsonaro (PL) como pré-candidato.

Mendes citou outros presidenciáveis do campo da direita, como Ronaldo Caiado (União), Ratinho Jr. (PSD) e Romeu Zema (Novo), e disse que novos nomes ainda podem surgir até 2026.
O governador destacou que não existe “salvador da pátria” e que qualquer candidatura séria deve ser construída a partir da discussão dos problemas do Brasil.
“Eu acho que o campo da direita aqui no Brasil, precisa discutir algum desses nomes, mas muito mais do que nomes, precisamos discutir os problemas reais do Brasil. Porque um nome sozinho, não existe salvador da pátria. Se alguém quer fazer política séria nesse país, tem que discutir os problemas e as soluções”, disse à imprensa na tarde desta quinta-feira (11).
O governador disse ainda que não vê problemas de que vários candidatos da direita lancem seus nomes no momento, pois, até chegar o período de convenções, em julho de 2026, as opções vão “afunilar”, devido a alianças e coligações que serão feitas.
É um momento de todo mundo [se lançar], quem quer se lançar, se lance, não tem problema. Vamos ao debate de nomes, de ideias, de projetos e, lá na frente, os partidos e as coligações que eventualmente forem feitas, vão escolher e vai afunilando”, afirmou.
Críticas ao Governo Federal
O governador criticou a situação fiscal do país, e disse mais uma vez que, nas condições atuais, o Brasil caminha para um “precipício fiscal”. Mendes também lembrou de problemas grave que devem ser debate na campanha, como aumento da violência e o déficit da previdência.
“Quero saber se essas pessoas [candidatos] e tantos outros que podem aparecer, estão preparados para enfrentar o problema da dívida do Governo Federal, que é monstruosa, da violência que cresce, do déficit da Previdência, que aumenta a cada dia, de tantos problemas reais que afligem o cidadão brasileiro, além da incapacidade do Governo de fazer investimento”.
“Então é isso que nós precisamos discutir, como tirar o Brasil desse caminho que antes nós estávamos caminhando e hoje nós estamos correndo para um precipício fiscal”, encerrou.
Vídeo:
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
|
0 Comentário(s).
|