Cuiabá, Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025
POLICIAIS PRESOS
17.04.2025 | 17h16 Tamanho do texto A- A+

“Doa a quem doer, vamos cortar na própria carne se necessário”

Investigação apontou que os servidores presos teriam envolvimento com fuga de faccionados

Victor Ostetti/MidiaNews

O governador Mauro Mendes, que falou sobre a prisão de servidores da Polícia Penal

O governador Mauro Mendes, que falou sobre a prisão de servidores da Polícia Penal

VITÓRIA GOMES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o Estado está disposto a “cortar da própria carne” para acabar com irregularidades no sistema prisional de Mato Grosso.

 

Aqueles que fizerem [ilegalidades], não tenham dúvida, vão cair

A declaração foi dada após Mendes comentar sobre a Operação Shadow, deflagrada na última segunda-feira (14), em que o ex-diretor do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, Adão Elias Junior, e o policial penal Léo Márcio da Silva Santos foram presos.

 

Eles eram investigados pelo envolvimento na fuga do líder de uma facção e de outro detento, também membro da organização criminosa, em 2023.

 

“O combate às ilegalidades está acontecendo todos os dias. Essa semana tivemos acho que dois ou três profissionais do sistema penitenciário de Mato Grosso foram presos, porque fizeram, segundo a investigação, alguma coisa inadequada, errada. Lamentável, mas doa a quem doer”, afirmou durante a formatura dos novos servidores do Sistema Penitenciário de Mato Grosso.

 

“E aqueles que fizerem [ilegalidades], não tenham dúvida, vão cair, porque nós estamos com a nossa secretaria, com as forças de inteligência muito focadas em corrigir internamente, cortando na própria carne quando necessário para que o sistema funcione corretamente”, completou.

 

A fuga dos dois detentos do Centro de Ressocialização aconteceu no dia 14 de julho de 2023, quando os reeducandos tiveram a saída autorizada da penitenciária, supostamente para realizar serviço extramuros, e não retornaram mais.

 

A investigação apontou que o ex-diretor autorizou a saída de um preso que não poderia sair do presídio para trabalhar. Já o outro envolvido era responsável pela escolta.

 

Tanto o ex-diretor quanto o policial penal devem ser indiciados por integrarem uma organização criminosa.

 

Veja vídeo:

 

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