O governador Mauro Mendes (União) voltou a defender a operação que ocorreu no Rio de Janeiro nesta semana. Segundo ele, as facções criminosas matam mais de 100 pessoas por dia em todo País e é preciso haver uma "reação forte" do Poder Público.

"O Brasil precisa reagir fortemente a essas facções. Aquelas pessoas não precisavam morrer, mas também não precisavam matar. As facções matam quase 100 pessoas por dia no Brasil. Grande parte delas é bandido matando bandido, mas também matando pessoas inocentes. É preciso colocar um freio nas facções", afirmou ele em conversa com a imprensa nesta quinta-feira (30).
"O Estado precisa mostrar uma mão forte, não é matando, mas também não podemos deixar eles matarem. Eles arrancam cabeças, corações. Enfrentaram as forças do Rio de Janeiro e levaram a pior, mas foi uma escolha que eles fizeram", acrescentou.
Até o momento, já foram confirmadas 121 mortes na operação realizada pelo Governo do Rio de Janeiro contra a facção criminosa Comando Vermelho em diversas comunidades da capital fluminense. Esta é a ação mais letal da história do País. Dentre esses, quatro mortos eram policiais.
Segundo Mendes, diversas operações contra facções já foram realizadas em Mato Grosso, mas sem grandes confrontos. Ele ressaltou que nos casos de confronto, a Polícia “levou a melhor”.
“Eu acho que o governo está atuando e os governos [estaduais] têm que atuar. Ter confronto faz parte do risco da atividade policial, mas ninguém deseja que haja. A nossa polícia está muito bem preparada, está muito bem equipada. Se o bandido se render, vai preso, mas se trocar tiro, com certeza a polícia vai reagir à altura”, disse.
“Nós já tivemos aqui centenas de operações, já tivemos megaoperações com prisões e, graças a Deus, não teve nenhum tipo de confronto. Onde houveram confrontos, no dia a dia acontecem pequenos confrontos, e graças a Deus, até hoje, a Polícia levou a melhor”, encerrou.
Nesta quinta, um grupo de governadores de direita se reunirá no Rio de Janeiro para prestar apoio ao governador Cláudio Castro (PL), pela operação. Mendes foi convidado, mas não conseguirá comparecer por conta da agenda.
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