Cuiabá, Sexta-Feira, 4 de Julho de 2025
SODOMA 5
14.02.2017 | 11h05 Tamanho do texto A- A+

Ex-secretário e mais quatro são presos em operação por fraude

Policiais civis estão desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (14), cumprindo mandados

Marcus Mesquita/MidiaNews

O ex-secretário Francisco Faiad é um dos presos na 5ª fase da Operação Sodoma

O ex-secretário Francisco Faiad é um dos presos na 5ª fase da Operação Sodoma

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta terça-feira (14)  5ª fase da Operação Sodoma, que investiga fraudes à licitação, desvio de dinheiro público e pagamento de propinas.

 

A propina teria sido paga por representantes da empresa Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  LTDA, em benefício da organização criminosa comandada pelo ex-governador, Silval da Cunha Barbosa.

 

A investigação presidida pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública cumpre cinco mandados de prisão preventiva, nove de condução coercitiva e nove de busca e apreensão domiciliar, nos estados de Mato Grosso, Santa Catariana e Distrito Federal. Participam da operação 17 equipes de policiais civis, compostas por delegados, investigadores e escrivães.

 

Os mandados de prisão foram cumpridos contra os investigados: Valdisio Juliano Viriato, Francisco Anis Faiad, Silval da Cunha Barbosa, Sílvio Cesar Corrêa Araújo, Josá Jesus Nunes Cordeiro.

 

Entre os conduzidos coercitivamente para interrogatórios estão: Wilson Luiz Soares, Mario Balbino Lemes Junior, Rafael Yamada Torres, Marcel Souza de Cursi. 

Pjc

policia civil

Policiais civis estão desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (14) nas ruas

 

Os suspeitos são investigados em fraudes à licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos celebrados entre as empresas Marmeleiro Auto Posto Ltda. e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  Ltda., nos anos de 2011 a 2014, com o Governo do Estado de Mato Grosso.

 

Segundo a Polícia Civil apurou, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (Sad) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana  (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).

 

As duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do Estado de Mato Grosso, em licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado efetuaram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões.

 

Os presos e conduzidos estão sendo levados para a Defaz.

 

 

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2 Comentário(s).

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Marcos   14.02.17 19h58
Tá feia a coisa! E vai ficar pior!
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1
Paulo  14.02.17 08h08
Paulo, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas