Cuiabá, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2025
PARQUE DE CHAPADA
08.04.2023 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Fábio: contrato é absurdo e trata mato-grossenses de forma desigual

O deputado federal criticou duramente a empresa Parquetur e defendeu a proposta do Governo do Estado

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Fábio Garcia

O deputado federal Fábio Garcia

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O deputado federal Fábio Garcia (União) saiu em defesa da estadualização do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães e chamou de “absurda” a proposta de contrato da Parquetur.

Uma pessoa que mora em Santo Antônio do Leverger pode ter que pagar mais do que uma que mora em Várzea Grande. Tem sentido isso?

 

A empresa venceu um leilão e conseguiu a concessão dos serviços turísticos do parque. Ela será responsável pelas atividades de apoio à visitação, manutenção e modernização de serviços turísticos.

 

“É um absurdo esse contrato. Essa empresa pode cobrar até R$ 100 por pessoa para entrar no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. Uma família com cinco pessoas, para poder acessar o local, pode ter que desembolsar até R$ 500”, afirmou ele em entrevista à rádio Vila Real.

 

Para Garcia, a proposta da empresa para o parque, além de exceder na cobrança aos visitantes, ainda trata de forma “desigual” os moradores de Mato Grosso.

 

Já que, devido à repercussão negativa do valor da entrada, a Parquetur garantiu que haverá descontos, mas apenas para pessoas que residem em Cuiabá e Várzea Grande.

 

“Uma pessoa que mora em Santo Antônio do Leverger pode ter que pagar mais do que uma que mora em Várzea Grande. Tem sentido isso?”, questionou.

 

R$ 18 milhões em 30 anos

 

O parlamentar ainda criticou o investimento previsto pela empresa, que prometeu injetar R$ 18 milhões no parque em 30 anos de contrato. Ele defendeu a proposta apresentada pelo Governo do Estado, que tenta desde o ano passado estadualizar o ponto turístico.

 

O governador Mauro Mendes (União) disse que os cofres do Estado têm capacidade de fazer um investimento de R$ 200 milhões em apenas quatro anos. Sendo o valor mais de dez vezes o previsto pela Parquetur.

 

“Atendendo o interesse público, o que qualquer pessoa de bem deveria fazer? Esquecer isso aqui que não está assinado e aceitar a proposta do governador, garantindo o investimento e a entrada gratuita. É isso que a gente quer”, completou Garcia.

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