A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), disse que está confiante que a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que pode cassar ela e o vice, Tião da Zaelli (PL), será ‘enterrada’ na Justiça.

A AIJE investiga supostas práticas de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2024.
“Estou confiante. Essa ação está tranquila para enterrar, confio na Justiça. Como advogada, conheço o processo de ‘cabo à rabo’, sei que não devo nada para a Justiça", disse ela ao MidiaNews.
"Sei que não tem nada de errado no que fizemos durante a campanha e já ficou provado, só falta o juiz [decidir]. Eu tenho a esperança de que ele sentencie e acabe logo esse processo”, acrescentou.
A ação é de autoria de MDB e União Brasil, que compunham a chapa do ex-prefeito Kalil Baracat (MDB), que perdeu a reeleição. Segundo a prefeita, essa é uma tentativa de ‘tapetão’ do grupo, que quer a Prefeitura mesmo após ter sido derrotado nas urnas.
No caso de uma cassação da chapa no primeiro ano de mandato, o município teria novas eleições para a Prefeitura. Flávia e Tião também ficariam inelegíveis caso o juiz acatasse a ação dos opositores.
“Quem propõe uma ação pra cassar uma prefeita que ganhou com a popularidade que eu ganhei, com o número de votos que eu ganhei, é para ganhar no tapetão. Como sempre agiram assim na Várzea Grande”, afirmou.
Em parecer do dia 29 de outubro, o Ministério Público Eleitoral da 20ª Zona Eleitoral de Mato Grosso manifestou pela improcedência da ação.
O Ministério Público argumentou no texto que não houve comprovação suficiente dos ilícitos imputados nem da gravidade necessária para aplicação de sanções severas como a cassação do mandato.
O processo está na reta final e segue em segredo de Justiça.
Vídeo:
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1 Comentário(s).
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| Juan Ramirez 07.11.25 07h29 | ||||
| Na gestão Kalil, VG foi a cidade mais moderna de MT, um verdadeiro pioneirismo em tecnologia de gestão. A primeira cidade do Estado a ter um prefeito comandado por controle remoto. | ||||
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