Francisco Vuolo quer compensar municípios injustiçados

No comando da recém-criada Secretaria Extraordinária de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, o vereador licenciado Francisco Vuolo (PR) declarou que pretende compensar algumas injustiças com municípios que têm carência na questão da própria logística.

Vuolo ressaltou que algumas regiões estão praticamente isoladas do desenvolvimento econômico do Estado. São municípios que têm potenciais econômicos, mas estão sem a condição de acessibilidade. "Nesse estudo que estamos fazendo, além de trabalhar as ações de logística, vamos pensar no cidadão, no alcance que a inserção dessas economias proporcionará do ponto de vista social", afirmou.

O secretário adiantou que a intenção é garantir diretrizes e ações para que, por meio de ferrovias, rodovias, aeroportos ou hidrovias, essas regiões se integrem no processo de desenvolvimento econômico. "Nossa meta é que elas sejam mais competitivas, com condições de prosperar assim como outras que já gozam desse benefício", destacou.

Questionado quanto ao orçamento da pasta, ele afirmou que a preocupação no momento está em garantir condições técnicas para poder elaborar os estudos necessários.

"A preocupação nesse primeiro momento não está no orçamento. Estamos preocupados em ter as condições técnicas", disse.

Voz ativa

Ele ainda afirmou que buscará parcerias com outras Secretarias de Estado e buscará estudos e dados já elaborados, para aproveitá-los na pasta. "Vamos compilar esses dados e em parceria com outras secretarias e um corpo técnico adequado elaborarmos ações onde possamos, junto com o governo federal, fazer com que obras importantes, que hoje são uma realidade, ganhem celeridade", afirmou.

Vuolo considerou que, na visão estratégica do governador Silval Barbosa (PMDB), a Secretaria foi criada para pensar nessas e outras questões, dar celeridade ao avanço econômico e social, integrar Mato Grosso ao conceito de logística nacional e fazer com que o Estado tenha voz nas decisões do setor.

"Queremos que as decisões de investimentos em Mato Grosso, nessa esfera, não seja única e exclusivamente feita pelo Governo Federal", destacou.