Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
FORA DA CÂMARA
23.12.2023 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

“Fui cassada injustamente por não pactuar com erros; recorrerei”

Fabiana Nascimento teve o mandato cassado nesta quinta-feira (21) após dois dias de votação

Gilberto Leite | Estadão MT

A vereadora Fabiana Nascimento

A vereadora Fabiana Nascimento

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

A vereadora Fabiana Nascimento (PRD) disse ter sido “cassada injustamente” pela Câmara Municipal de Chapada dos Guimarães e afirmou que vai recorrer do resultado na Justiça.

Me considero uma vereadora cassada injustamente por não pactuar com os erros da gestão

 

Fabiana respondia a um processo por supostamente infringir a Lei Orgânica Municipal após ser acusada de advogar contra o Município.

 

Na votação de quinta-feira (21), nove vereadores votaram favorável a perda de mandato e apenas dois, incluindo Fabiana, votaram contra.

 

“Estou aguardando eles publicarem para eu ter acesso ao decreto e entrar com a ação judicial. Me considero uma vereadora cassada injustamente por não pactuar com os erros da gestão e por fiscalizar o trabalho da gestão”, afirmou ao MidiaNews.

 

Fabiana ainda criticou o fato dos vereadores terem utilizado questões pessoais para justificarem a cassação.

 

Segundo ela, todos deixaram de lado sua atuação como parlamentar e até mesmo o processo que ela respondia sobre ter advogado contra o município.

 

“Eu fiquei bem triste, aborrecida com o fundamento. Esperava que tivesse fundamento em cima da matéria que estava sendo julgada, não na minha vida pessoal. Se eu sou solteira, se sou mãe solo, eles não tem nada a ver com isso. A gente está lá para trabalhar e não para agradar colegas”, disse.

 

Perseguição

 

A parlamentar já havia acusado a Câmara de perseguição, assim como o secretário municipal de Governo, Gilberto Mello, que fez a denúncia contra ela. Agora, com o resultado final da cassação, Fabiana afirmou que vai usar todas as medidas cabíveis para recuperar o mandato.

 

“É preciso aguardar a decisão, mas eu acredito no judiciário, porque ele é um órgão sério e ali tem documentos de sobra que demonstram que eu não advoguei contra o município”, afirmou.

 

“Eu não estou lá para ser julgada se sou legal, se sou simpática, se sou grossa, estou lá para exercer meu papel de vereadora”.

 

Leia mais:

 

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