A equipe econômica do Governo do Estado propôs, na noite desta quarta-feira (14), em uma reunião com representantes dos servidores públicos, no Palácio Paiaguás, a antecipação do pagamento de uma parcela dos 6,58% da Revisão Geral Anual (RGA) para este ano.
Na proposta anterior, o governador Pedro Taques (PSDB) disse que pagaria duas parcelas de 2,15% e uma de 2,14%, nos meses de janeiro, abril e setembro de 2018, respectivamente.
Agora, segundo o secretário de Fazenda, Gustavo de Oliveira, a proposta é pagar uma parcela já na folha de novembro deste ano, a ser quitada em 10 de dezembro.
Além disso, o secretário afirmou que se o Estado tiver um incremento de 15% de sua receita, no segundo semestre deste ano, poderá antecipar as parcelas de abril e setembro.

“Se tivermos neste segundo semestre um aumento de receita de 10% do que está previsto na lei orçamentária, podemos antecipar a parcela de abril, para março. E, se tivermos até 15% de aumento nesse segundo semestre, podemos antecipar a parcela de setembro para o primeiro semestre do ano que vem”, afirmou o secretário.
Durante a reunião, o Governo se comprometeu a elevar os valores das parcelas, que passariam a ser duas de 2,19% e uma de 2,20%.
Já a proposta de pagamento da próxima RGA, estimada por Taques em 4%, não será discutida por ora.
“Deixamos a discussão da RGA 2018 para uma próxima rodada. O fundamental é focar agora nesta RGA. Isso vai ser incluído na proposta a ser enviada para Assembleia, mas temos tempo ainda para negociar 2018”, afirmou.
Um estudo ainda será feito pela equipe econômica, em conjunto com os servidores, para quantificar as perdas por conta dos parcelamentos.
“Quanto aos retroativos, recebemos a demanda do Fórum Sindical de que esse escalonamento causa perda aos servidores, mas pedimos que essas perdas sejam quantificadas e apresentadas uma proposta para termos alguma condição de pagamento dessas eventuais perdas”, disse.
Assembleia-geral
O Governo deverá oficializar a proposta até a próxima terça-feira (20), para que o Fórum Sindical – que representa o funcionalismo do Estado – possa levar a uma assembleia-geral.
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Edmundo César Leite, afirmou que houve avanços na proposta e que os sindicalistas estão “satisfeitos”.
“Esta está sendo uma discussão tranquila, não está havendo agressões de nenhum lado, como houve no passado. O Fórum cresceu com aquela greve, o Estado também e estamos nos sentindo mais tranquilos para discutir. O Gustavo está conduzindo muito bem. E vamos levar a proposta para base no dia 20”, completou.
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3 Comentário(s).
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| CARLOS ALBERTO 15.06.17 15h03 | ||||
| nao queremos arrebentar o estado como pensam alguns.... queremos respeito por parte do governo e conversar com clareza a situação do estado. assim que se começa um entendimento, nao vamos ser radicais. vamos chegar a um denominador comum... | ||||
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| GERALDO 14.06.17 22h31 | ||||
| Realmente os dois lados se portaram bem,não era o que queriam os servidores, afinal eles merecem igualmente aos outros funcionários que receberam na totalidade mas, já é um avanço,espero que o governo não realize por enquanto concursos e que continue dando atenção para a saúde | ||||
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| Eduarda Mello 14.06.17 20h20 | ||||
| Os sindicalistas podem até estar satisfeitos, mas os servidores não!!!! | ||||
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