A deputada Janaina Riva (PMDB) enviou um ofício à redação afirmando que não tem envolvimento com a Operação Lava Jato, nem com qualquer operação em andamento.
Em um inquérito divulgado em abril, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, cita a deputada e seu irmão José Geraldo Riva Júnior, como donos da empresa Floresta Viva Exportação de Madeira Terraplanagem.
O advogado Rodrigo Mudrovitsch, que defende a família Riva, alegou que o referido “inquérito é relacionado ao doleiro Lúcio Funaro, e nada tem a ver com a Lava-Jato, e sim com uma operação denominada Cui Bono”.
Segundo o inquérito divulgado por Janot, a Floresta Viva teria recebido um depósito de R$ 300 mil, feito pela Viscaya Holding Participações, uma das principais empresas utilizadas pelo doleiro Lúcio Funaro, para lavar o dinheiro ilícito arrecadado por Eduardo Cunha em seus esquemas.
O inquérito do MPF cita “transações suspeitas” entre as empresas do doleiro e a Floresta Viva com o empresário Valdir Piran.
Riva administrava
Mudrovitsch afirmou que, apesar de Janaína e o irmão figurarem como sócios da Floresta Viva, a empresa sempre foi administrada pelo pai, José Riva, e que todas as operações eram assinadas por ele.
"A empresa Floresta Viva, é de propriedade da família da deputada e, apesar dela e do irmão figurarem como sócios, ela sempre foi administrada exclusivamente pelo pai, José Riva, por meio de procuração", disse.
“Falo pela deputada apenas na qualidade de advogado da família Riva, pois ela não precisa de advogado criminal. Ela não é investigada nesse inquérito e em nenhum outro. Apenas o pai dela é. Ele está colaborando com o MPF na investigação. Além disso, esse inquérito não integra a operação Lava Jato, muito menos a Ararath”, afirmou o advogado.
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