O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), disse que pediu um levantamento detalhado sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2026.
Ele afirmou ainda que o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) fará um “parecer” a fim de subsidiar alterações a serem feitas na proposta.
“O Tribunal de Contas vai encaminhar um parecer para nós também. E vamos pegar tudo isso e fazer as alterações. Mas isso lá para outra semana que nós vamos ter uma noção (das alterações)”, disse o deputado ao MidiaNews.
A peça começará a tramitação formal no legislativo com a leitura na sessão desta quarta-feira (8).
“Eu mandei fazer uma análise, porque o orçamento está subestimado”, completou ao citar que a estimativa de valor está menor do que deveria ser. “Algumas pastas eu mandei levantar, porque vamos ajustar”, disse.
Max esclareceu que fará a conclusão do levantamento esta semana e que o presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, deputado Carlos Avallone, também vai elaborar um estudo do projeto.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 estima a receita e fixa a despesa em R$ 40,790 bilhões, com ampliação de 10,02%, em relação ao orçamento de R$ 37,076 bilhões deste ano, de acordo com a Secretaria de Fazenda (Sefaz-MT).
A proposta foi entregue à Assembleia Legislativa no dia 30 de setembro e precisa ser votada até dezembro.
Alterações no social
Já o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), apontou eventuais áreas que demandam alterações no orçamento de 2026.
Ele argumentou que fará mudança no texto do projeto. “Vamos alterar muita coisa, muita. Não é pouca não”, frisou.
O deputado também defendeu que o orçamento está subestimado.
“O valor que arrecadou este ano é maior do que isso em 10 meses. Propor para o ano que vem um valor desse (R$ 40,790 bilhões), não dá. É bem claro que está subestimado”, argumentou ao MidiaNews.
“Vamos alterar e colocar emenda. Muita coisa vai ser mexida”, disse. “Queremos colocar valores para creche, casa de idoso. Para implementação de algumas empresas, como a Empaer, Defensoria Pública e várias ações que nós vamos propor alteração”, explicou.
Na questão da creche mencionada pelo deputado Botelho, há um grupo de trabalho com o TCE-MT e mais 19 organizações para a destinação de recurso orçamentário nos Estados para a ampliação de vagas em creches e o diagnóstico da educação especial inclusiva no Estado. É o Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação (Gaepe-MT)
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