A vereadora Michelly Alencar (União) elogiou a decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou o pedido liminar da Prefeitura de Cuiabá para suspender a intervenção na Saúde da Capital.
No início do ano, ela havia devolvido o comando da Saúde para o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Após decisão de nove desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na última quinta-feira (9), pela retomada da intervenção, a Prefeitura fez um novo pedido de suspensão, que não foi acatado.
Para Michelly, a decisão do STJ é uma vitória para o povo cuiabano, que há anos sofre as consequências da má administração do prefeito.
“Existem provas e mais provas de tudo de errado que está acontecendo em Cuiabá, não somente na Saúde, mas também na infraestrutura, social. Recebemos até denúncias de que a Prefeitura está descontando os consignados dos servidores em folha, mas o repasse não está sendo feito aos bancos, que diariamente ligam diversas vezes para que essas pessoas regularizem algo que já foi retirado de seus salários", disse ela.
"Então são muitas situações que comprovam que nossa Capital está um verdadeiro caos e o prefeito segue de olhos fechados e ignorando os apelos dos cuiabanos”, acrescentou.
Michelly disse que a intervenção, que terá a duração de 90 dias, será uma forma de começar a resgatar o que foi perdido durante 6 anos de gestão.

“Defendemos a intervenção como uma forma estratégica de começar a colocar a casa em ordem. Mas precisamos deixar muito claro para a população que a responsabilidade de resolver todos os problemas da gestão não pode estar nas costas de uma intervenção que ficará 90 dias", disse.
"O propósito da intervenção é contribuir, mas não adianta a gente dizer para a população que todos os problemas serão sanados”, acrescentou.
Defesa de afastamento
Nesta quarta-feira (15), o STJ julgará ação que pode resultar no afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro. O processo é originário da Operação Capistrum, que investigou um esquema de contratações e pagamentos irregulares na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS).
“Eu defendo o afastamento do prefeito para que as pessoas tenham a sensação de que a justiça está sendo feita. Eu levo para a tribuna as denúncias que recebo para mostrar que são as pessoas falando, que não é uma questão política", afirmou.
"Às vezes, quando denunciamos, parece que é uma coisa pessoal e não é. Se trata de uma gestão de uma capital, que infelizmente não tem o mínimo. Não tem iluminação pública, não tem asfalto, não tem saúde. Então, o ideal seria que o Emanuel Pinheiro fosse afastado”, completou.
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1 Comentário(s).
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| Vicente 16.03.23 07h56 | ||||
| Ao contrario nobre vereadora. O atendimento no HMC é bem melhor do que no hospital Santa Casa. Falo porque fiquei 30 dias nesses dois como acompanhante e pela minha surpresa o Pronto Socorro fui infinitamente melhor. Não sou puxa de ninguém e nem preciso, falo de coração. | ||||
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