Cuiabá, Sábado, 27 de Setembro de 2025
CRITICOU FALA
01.04.2023 | 14h16 Tamanho do texto A- A+

Moro: Lula dá mau exemplo de fake news e discurso de ódio

'Temos preocupação de informação, fake news, discurso de ódio, e tivemos mau exemplo do nosso mandatário maior', disse

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) durante evento

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) durante evento

DA FOLHAPRESS

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) criticou neste sábado (1º) a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que o plano descoberto pela Polícia Federal de um atentado da facção criminosa PCC contra ele e outras autoridades teria sido uma "armação".


"Nós temos toda uma preocupação de informação, fake news, discurso de ódio, e tivemos um mau exemplo do nosso mandatário maior, do presidente da república, nas últimas duas semanas", disse Moro à Folha.


A fala de Moro à reportagem ocorreu nos Estados Unidos pouco antes de participar da Brazil Conference, evento organizado por alunos das universidades Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology), em Cambridge, na região de Boston.


Moro afirmou que soube do plano no fim de janeiro e desde então reforçou o esquema de segurança, que "se mantém até que possamos ter um cenário mais tranquilo."


O senador afirmou que vai aderir a uma CPMI do crime organizado para "supervisionar as políticas públicas de segurança do governo federal".


"O que todos esses eventos revelam é que a gente tem que lutar contra o crime organizado, por isso apresentei um projeto de lei para fortalecer a proteção aos agentes de lei e também criminalizar o planejamento de atentados contra os agentes de lei", disse.


Na semana passada, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de prisão e uma série de diligências para desarticular um plano do PCC que estaria em andamento para atacar autoridades, incluindo Moro, ex-juiz da Lava Jato.


A PF afirma em pedido de prisão enviado à Justiça que o plano de ataque era iminente e que a facção monitorou locais que o ex-ministro frequentava.


A operação dividiu o governo Lula. Enquanto o presidente e alguns assessores próximos acirraram a disputa com opositores ao sugerir, sem provas, uma "armação" de Moro no caso, outros aliados lamentaram a declaração do presidente e iniciaram uma operação para tentar corrigir o discurso oficial.


Neste sábado, questionado sobre a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta semana ao Brasil, ele ele não quis comentar. "Sobre Bolsonaro, não. Vou falar sobre a conferência."

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