Cuiabá, Sábado, 26 de Julho de 2025
ROTA FINAL
17.05.2021 | 10h41 Tamanho do texto A- A+

MPE diz que Dilmar recebeu R$ 512 mil em propina de empresa

Deputado é um dos alvos da ação, deflagrada na última sexta; Justiça decretou prisão de empresário

Arquivo/MidiaNews

O deputado estadual Dilmar Dal'Bosco, um dos alvos da operação

O deputado estadual Dilmar Dal'Bosco, um dos alvos da operação

DA REDAÇÃO

O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) é acusado de ter recebido R$ 512 mil em propina da empresa Verde Transportes entre os anos de 2014 e 2017.

 

A informação foi levantada por investigadores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) e do Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária) do Ministério Público Estadual, que deflagraram na última sexta-feira (14) a terceira fase da Operação Rota Final.

 

A operação investigou um suposto esquema montado entre empresários do setor e políticos para embaraçar a licitação do transporte intermunicipal em Mato Grosso.

  

Além de Dilmar, a operação investigou também o ex-deputado estadual e atual suplente Pedro Satélite (PSD).

 

O ex-parlamentar teria recebido aproximadamente R$ 1,1 milhão entre os 2014 a 2018. O dinheiro também teria vindo da Verde Transportes e repassado ao seu filho, Andrigo Wiegert, além de um Mitsubishi Pajeiro, avaliado em R$ 35 mil, que foi propriedade foi registrada em nome da filha do parlamentar.

 

O caso

 

A operação cumpriu mandados em endereços ligados aos dois políticos na sexta-feira.

  

Os agentes policiais também tentaram cumprir a ordem de prisão preventiva do empresário Eder Pinheiro, dono da Verde Transportes, que seria o líder do esquema, mas ele não foi encontrado.

 

Já o empresário Júlio Cesar de Sales Lima, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros de Mato Grosso (Setromat), terá que cmprir medidas cautelares.

  

Foi cumprida, ainda, ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões.

  

O montante abrange vários imóveis, dois aviões, vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes. 

  

A investigação, iniciada na Polícia Civil, foi encaminhada Gaeco em meados de 2019.

  

O inquérito policial possui 47 volumes de elementos de informações. Mais de 20 pessoas são investigadas. 

 

 

 

 

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