O Governo do Estado baixou um decreto que prevê o parcelamento em até 11 vezes da dívida com os fornecedores do Estado, os chamados restos a pagar.
O documento, assinado pelo governador Pedro Taques (PSDB) e os secretários Ciro Rodolpho (Casa Civil), Guilherme Muller (Planejamento) e Rogério Gallo (Fazenda), foi publicado na terça-feira (14) no Diário Oficial de Estado.
Em entrevista, Taques afirmou que o Estado deve R$ 500 milhões aos fornecedores.
“Nós fizemos um plano de negociação com todos os fornecedores para que eles possam receber o que é devido. Mato Grosso tem R$ 500 milhões de restos a pagar. Está devendo menos que muita gente aí”, explicou o governador.
Conforme o documento, cada Unidade Orçamentária, ou seja, cada secretaria do Estado ficará responsável em fazer um acordo com seus fornecedores para proceder com os pagamentos.
“As Unidades Orçamentárias - UO, mediante manifestação de interesse do credor, na forma estabelecida em ato próprio editado pela Sefaz, poderão promover o pagamento dos restos a pagar, desde que devidamente registrados junto ao sistema Fiplan [Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças]”, diz trecho do decreto.
“Poderá ser feito o parcelamento descrito no caput desde que atendidas às condições seguintes: I - em até 11 (onze) parcelas, conforme a execução orçamentária e a programação financeira.II - o saldo dos débitos parcelados nos termos do inciso I deste parágrafo será quitado em parcelas com prazo e valores a combinar”, completa o documento.
O decreto estabelece que as parcelas do restos a pagar não estarão sujeitas a “quaisquer correção”, o que quer dizer que o Governo não pagará juros pelos parcelamentos.
"Não serão aplicadas quaisquer correção ou atualização dos valores objeto do parcelamento previsto no caput deste artigo. A Secretaria de Estado de Fazenda poderá editar normas complementares necessárias à execução deste Decreto”, estabelece o decreto.
Entre os serviços públicos que mais vem sofrendo com a falta de pagamentos de fornecedores a saúde merece destaque e passa por uma crise que atinge de unidades de saúde filantrópicas a hospitais regionais.
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8 Comentário(s).
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| joaoderondonopolis 15.08.18 17h03 | ||||
| Eu devia R$ 200,00 (duzentos reais) ao estado dívida no Detran. Acontece que a minha dívida venceu e imediatamente foi registrada na dívida ativa, e para pagar tive que ir à Cuiabá, gastei R$ 400,00 (quatrocentos reais) para pagar R$ 200,00 (duzentos reais). Adivinhe em quem vou votar para governo de MT, eleição 2018? E isto aconteceram com muitos cidadãos. Taques nunca mais. | ||||
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| adriana pereira dos santos 15.08.18 16h22 | ||||
| Pera aí, como esse rapaz pode parcelar em onze se o seu mandato vai até dezembro???? Que bacana né. | ||||
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| alexandre 15.08.18 15h12 | ||||
| não seria 2,4 bilhoes ou 3,6 bilhoes ? 500, deve só pros Poderes... | ||||
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| Terezinha de Jesus 15.08.18 12h21 | ||||
| Isso que eu não entendo, o ex governador Sinval Barbosa, dizem q Só vou e fez o que fez, mas pagou funcionários e fornecedores em dia, pagava o dinheiro da saúde e dos órgãos, agora já esse governo Pedro Taques não faz nada, nenhuma melhoria, paga salarios atrasado, não passa o constitucional p os órgãos e ainda atrasa fornecedor, ou seja, CALOTE. NUNCA MAIS PEDRO TAQUES. | ||||
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| Wagner 15.08.18 11h23 | ||||
| Parece que ele brinca de ser gestor. | ||||
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