Cuiabá, Domingo, 21 de Dezembro de 2025
FORNECEDORES
15.08.2018 | 08h40 Tamanho do texto A- A+

MT parcela restos a pagar em até 11 vezes; dívida é de R$ 500 mi

Cada secretaria ficará responsável em fazer acordo com fornecedores para proceder com pagamentos

Alair Ribeiro/MidiaNews

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Galo

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Galo

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O Governo do Estado baixou um decreto que prevê o parcelamento em até 11 vezes da dívida com os fornecedores do Estado, os chamados restos a pagar.

 

O documento, assinado pelo governador Pedro Taques (PSDB) e os secretários Ciro Rodolpho (Casa Civil), Guilherme Muller (Planejamento) e Rogério Gallo (Fazenda), foi publicado na terça-feira (14) no Diário Oficial de Estado.

 

Em entrevista, Taques afirmou que o Estado deve R$ 500 milhões aos fornecedores.

 

“Nós fizemos um plano de negociação com todos os fornecedores para que eles possam receber o que é devido. Mato Grosso tem R$ 500 milhões de restos a pagar. Está devendo menos que muita gente aí”, explicou o governador. 

 

Conforme o documento, cada Unidade Orçamentária, ou seja, cada secretaria do Estado ficará responsável em fazer um acordo com seus fornecedores para proceder com os pagamentos.

 

“As Unidades Orçamentárias - UO, mediante manifestação de interesse do credor, na forma estabelecida em ato próprio editado pela Sefaz, poderão promover o pagamento dos restos a pagar, desde que devidamente registrados junto ao sistema Fiplan [Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças]”, diz trecho do decreto.

 

“Poderá ser feito o parcelamento descrito no caput desde que atendidas às condições seguintes: I - em até 11 (onze) parcelas, conforme a execução orçamentária e a programação financeira.II - o saldo dos débitos parcelados nos termos do inciso I deste parágrafo será quitado em parcelas com prazo e valores a combinar”, completa o documento.

 

O decreto estabelece que as parcelas do restos a pagar não estarão sujeitas a “quaisquer correção”, o que quer dizer que o Governo não pagará juros pelos parcelamentos. 

 

"Não serão aplicadas quaisquer correção ou atualização dos valores objeto do parcelamento previsto no caput deste artigo. A Secretaria de Estado de Fazenda  poderá editar normas complementares necessárias à execução deste Decreto”, estabelece o decreto.

 

Entre os serviços públicos que mais vem sofrendo com a falta de pagamentos de fornecedores a saúde merece destaque e passa por uma crise que atinge de unidades de saúde filantrópicas a hospitais regionais. 

 

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COMENTÁRIOS
8 Comentário(s).

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joaoderondonopolis  15.08.18 17h03
Eu devia R$ 200,00 (duzentos reais) ao estado dívida no Detran. Acontece que a minha dívida venceu e imediatamente foi registrada na dívida ativa, e para pagar tive que ir à Cuiabá, gastei R$ 400,00 (quatrocentos reais) para pagar R$ 200,00 (duzentos reais). Adivinhe em quem vou votar para governo de MT, eleição 2018? E isto aconteceram com muitos cidadãos. Taques nunca mais.
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adriana pereira dos santos  15.08.18 16h22
Pera aí, como esse rapaz pode parcelar em onze se o seu mandato vai até dezembro???? Que bacana né.
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alexandre  15.08.18 15h12
não seria 2,4 bilhoes ou 3,6 bilhoes ? 500, deve só pros Poderes...
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Terezinha de Jesus  15.08.18 12h21
Isso que eu não entendo, o ex governador Sinval Barbosa, dizem q Só vou e fez o que fez, mas pagou funcionários e fornecedores em dia, pagava o dinheiro da saúde e dos órgãos, agora já esse governo Pedro Taques não faz nada, nenhuma melhoria, paga salarios atrasado, não passa o constitucional p os órgãos e ainda atrasa fornecedor, ou seja, CALOTE. NUNCA MAIS PEDRO TAQUES.
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Wagner  15.08.18 11h23
Parece que ele brinca de ser gestor.
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