Três políticos já se apresentam como pré-candidatos ao Governo de Mato Grosso para a eleição de outubro do ano que vem. São eles: o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), o senado Wellington Fagundes (PL), e a médica e empresária Natasha Slhessarenko.
Os políticos buscaram, em 2026, se consolidar e iniciar conversas para que alianças no próximo ano sejam formada.
Pivetta é o escolhido do governador Mauro Mendes (União) para ser seu sucessor. O vice ainda tem apoio dos gigantes do agronegócio Blairo e Eraí Maggi e de parte da cúpula do União Brasil.
Ele assumirá o Governo em abril do ano que vem, quando Mendes deve renunciar para concorrer a uma vaga ao Senado.
“Eu estou preparado. [...] Vou continuar levando o Mato Grosso pra frente e, se possível, acelerar um pouquinho mais”, disse o vice-governador em entrevista recente.
Já Wellington Fagundes enfrentou, neste ano, resistência dentro da própria sigla. Parte da cúpula se inclinou a apoia Pivetta. Ele, no entanto, em uma articulação em Brasília conseguiu apoio do seu partido nacionalmente, com anúncio do presidente da sigla Valdemar Costa Neto.
No início de dezembro, quando teve o apoio anunciado de fato, disse que o início de 2026 será focado para a construção de alianças no campo conservador.
“Tenho a felicidade de, neste momento, ter a convergência do partido, e vamos trabalhar na base. Vamos conversar com todos os prefeitos, vereadores do PL e partidos que podem ser nossos aliados”, disse.
A médica Natasha Slhessarenko iniciou o ano dizendo ser candidata a deputada federal pelo PSD, sigla aliada ao Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Mato Grosso. Por isso, Natasha já tem a simpatia de lideranças petistas.
Em novembro, um evento do PSD, a oficializou como pré-candidata ao Palácio Paiaguás.
“Me coloco, mais uma vez, à disposição do partido para juntos construirmos o projeto e me tornar a primeira mulher governadora, quem sabe, de Mato Grosso”, afirmou em evento.
Há ainda, nos bastidores, a possibilidade do senador Jayme Campos se lançar como candidato.
Mato Grosso é o estado brasileiro que, desde a redemocratização, nunca teve segundo turno para as eleições ao Governo do Estado.
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