Dirigentes do Partido da República e do Partido dos Trabalhadores se reúnem nesta segunda-feira (9), a partir das 13h30, na sede do PR, no bairro Bosque da Saúde, para discutir a manutenção da aliança firmada em 2006 para a reeleição do governador Blairo Maggi (PR).
A iniciativa do encontro, de acordo com o deputado federal e presidente regional do PT, Carlos Abicalil, partiu dos republicanos, que, apesar de terem vários nomes colocados como pré-candidatos - casos do primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo, e do prefeito reeleito de Água Boa, Maurício Tonhá, o “Maurição” - não têm, pelo menos por enquanto, ninguém com peso político e representatividade popular suficientes para encabeçar a chapa majoritária.
Depois do encontro com o PMDB, na sexta-feira (6), agora, é a vez do PR buscar diálogo com o PT e, em breve, os três partidos se reunirão para dar início à formatação de um programa de Governo que será defendido em campanha para 2010.
Segundo Abicalil , o segundo passo dessa aliança é buscar o apoio de partidos menores de esquerda, como o PSB, PCdoB, e algumas alas de outras agremiações que se alinhem com a linha programática desse arco de aliança.
Por enquanto, apenas o PMDB já tem um nome em condições de encabeçar a chapa majoritária: o atual vice-governador Silval Barbosa, que, apesar de tudo, ainda enfrenta fortes resistências dentro de sua própria base aliada. No encontro que teve com o PR, na semana passada, pela primeira vez, o presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, admitiu que Silval é hoje o nome mais cotado.
No sábado (7), antes da reunião da ala interna do partido “Articulação Unidade na Luta”, alinhada ao campo majoritário “Construindo um Novo Brasil”, que aconteceu na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), com a presença do ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, apontado como o principal operador do escândalo do “Mensalão”, e do ministro da Previdência Social, José Pimentel, Carlos Abicalil disse que o PT está em condições de disputar os seis cargos do Senado (duas cadeiras de titular e quatro suplências), além da Câmara Federal, Assembléia Legislativa e o próprio Governo do Estado.
O deputado lembrou que sua trajetória política o credencia à disputa, uma vez que, em 1998, em condições muito mais adversas, ele defendeu a bandeira do PT, disputando o Governo. E, nas duas eleições subseqüentes, foi o grande responsável pelo crescimento eleitoral do partido, tendo sido, em 2006, o deputado federal mais votado da história de Mato Grosso.
Lembrou, também que, no ano passado, o partido disputou, em aliança com o PR, a eleição de prefeito em Cuiabá, com o empresário e presidente da Fiemt, Mauro Mendes (PR) encabeçando a chapa, tendo como vice a ex-deputada e atual secretária-adjunta de Educação do Estado, professora Verinha Araújo (PT).
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