A Justiça manteve a prisão de Guilherme Francisco de Barros Siqueira Moreno, de 21 anos, acusado de tentar roubar uma distribuidora no bairro Tijucal, em Cuiabá, na tarde de quarta-feira (24). O comparsa dele, Alexandre Cunha Padilha, 19 anos, foi morto a tiros pelo dono do estabelecimento.

A decisão, da juíza de Direito Gisele Alves Silva na quinta-feira (25), a prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
Guilherme foi detido por clientes do local até a chegada da Polícia Militar, e preso pelo crime de roubo mediante violência ou grave ameaça com emprego de arma de fogo.
De acordo com a magistrada, a manutenção da prisão é necessária, considerando a periculosidade do suspeito.
“A manutenção da prisão preventiva impõe-se como medida de rigor para a garantia da ordem pública. O modus operandi descrito nos autos, roubo a estabelecimento comercial, em comparsaria e com ostensivo emprego de arma de fogo contra diversas pessoas, revela acentuada periculosidade social do agente”, disse, em trecho da decisão.
Além disso, considerando o seu largo histórico criminal, “instabilidade social” e as provas concretas apresentadas contra ele, como a arma do crime e as testemunhas, a conversão da prisão está dentro dos códigos da Lei.
“Verifica-se que o autuado não se intimidou em cometer o ilícito em plena luz do dia, trilhando verdadeira escalada criminosa, em concurso de agentes, estamos, portanto, mais uma vez diante dos constantes e rotineiros delitos de roubos consumados, que ocorrem em nossa cidade e, aqueles que são detidos hoje por práticas criminosas como essa têm a certeza da impunidade e, ante a nossa legislação penal, pouco se pode fazer, uma vez que creem que mesmo sendo presos, logo em seguida serão, novamente, colocados em liberdade”, complementou a juíza.
O crime
Ambos os suspeitos chegaram à distribuidora de bebidas na tarde do dia 24 em uma moto roubada. Assim que entraram no estabelecimento, começaram a roubar os frequentadores, munidos de uma arma de fogo.
Os criminosos já haviam subtraído alianças e outras joias da vítima quando o dono da distribuidora, que possui registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), atirou contra Alexandre. O jovem foi atingido e morreu no local.
Guilherme foi detido e agredido pelos clientes enquanto esperava pela chegada da Polícia Militar.
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