O vereador de Cuiabá Daniel Monteiro (Republicanos) afirmou nesta quarta-feira (11) que ainda está avaliando a proposta do prefeito Abilio Brunini (PL) para assumir o comando da Secretaria Municipal de Educação.
“Ainda estou pensando na minha decisão. Estou conversando com muitas pessoas. Aproveitando os últimos dias de licença para processar o convite”, afirmou ao MidiaNews. O parlamentar está afastado desde o dia 13 maio, pelo período de um mês, para tratamento de saúde.
Esta semana, Abilio afirmou que a ideia do convite seria fazer uma reestruturação na Pasta. Neste cenário, o atual secretário, Amauri Monge Fernandes, passaria a atuar como adjunto, compondo o que o gestor chamou de uma “supersecretaria”.
O objetivo da mudança é enfrentar os desafios da Educação municipal, como a precariedade estrutural das escolas e a baixa performance em indicadores educacionais.
O prefeito disse que a ideia surgiu em abril, durante conversas preliminares. No entanto, após essa primeira discussão, a proposta ficou em “stand by”, segundo o gestor.
De licença da Câmara Municipal, o vereador afirmou que tem evitado falar sobre o assunto para refletir melhor a respeito do convite. Ele afirmou que pretende se reunir com o prefeito quando tomar uma decisão sobre o tema.
“Vou tirar mais alguns dias. Então, pelo menos até sexta-feira ou segunda, vou ficar um pouco mais isolado pensando. Não é um prazo, é um período razoável para pensar”, disse.
“A primeira pessoa a saber da minha decisão vai ser o prefeito. Questão de ética. Ele me convidou, então preciso falar com ele, reservadamente, antes de divulgar minha resposta”, afirmou.
Ao ser questionado sobre o que deve pesar na decisão, Monteiro afirmou que vai levar em consideração “as necessidades de Cuiabá”.
Troca na Educação
Caso o vereador aceite o convite de Abilio, esta será a segunda troca na Secretaria de Educação. Em abril deste ano, Amauri Monge Fernandes foi nomeado para a Pasta no lugar de Evanilda Solange Dias, cuja saída foi divulgada em primeira mão pelo MidiaNews.
À época, o prefeito disse que que pediu a cessão de Amauri, que estava no Governo, visando garantir uma aproximação estratégica com o governador Mauro Mendes (União).
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