Cuiabá, Quinta-Feira, 6 de Novembro de 2025
SOBRE MORTE DE SENNA
06.11.2025 | 11h00 Tamanho do texto A- A+

‘Ele vai ficar uns dias no hospital’, relembra Galisteu

Documentário com relatos da apresentadora, "Meu Ayrton por Adriane Galisteu", estreou nesta quinta-feira, 6

SOFIA MAGALHÃES
DA ISTOÉ

Em “Meu Ayrton por Adriane Galisteu“, que entrou nesta quinta-feira, 6, a apresentadora conta sua história ao lado do maior piloto de F1 do Brasil sob um olhar mais íntimo pela primeira vez.

 

“O homem que foi tratado a vida inteira como ídolo também tinha dores. Ele era muito maior como homem do que como tri-campeão mundial”, refletiu durante o lançamento da produção. 

 

Com dois episódios de 45 minutos, o documentário possui relatos de pessoas próximas à Ayrton, como Luiza Braga (viúva de Antônio Carlos de Almeida Braga, empresário e amigo do corredor), Jacir Bergmann II “Gordinho”, o ex-piloto Emerson Fittipaldi, o jornalista Roberto Cabrini, a ex-assessora de imprensa de Senna, Betise Assumpção, entre outros nomes. 

 

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Adriane também relembra o início da sua carreira. Nascida no bairro da Lapa, em São Paulo, a apresentadora teve uma infância difícil, marcada por um pai alcoólatra e um irmão que encontrou refúgio no consumo de drogas.

 

Para ficar o menos possível dentro de casa, Galisteu começou a trabalhar cedo, aos 9 anos, como modelo mirim e membro do conjunto musical Meia Soquete. Durante muito tempo, foi ela quem sustentou a família.

 

“No dia que eu ganhar bastante dinheiro, todos os meus problemas vão acabar”, comenta, emocionada, no documentário. Um homem comum.

 

Ao assistir o título, fãs do ídolo também conseguiram entender os bastidores de sua vida, conhecida por ser bastante reservada. Adriane conta com carinho sobre o primeiro encontro dos dois, momento que ele evitou se aproximar dela pessoalmente e pediu a amigos que conseguissem o número dela.

 

Fora dos holofotes, ele é representado como um homem bastante “comum”: preocupado, ansioso, cuidadoso, raivoso e até ciumento. Quando ainda estavam se conhecendo, Ayrton chegou a pedir ao então editor-chefe da Playboy, Juca Kfouri, que a revista não publicasse um ensaio de Galisteu, por receio de que isso prejudicasse sua imagem – solicitação acatada.

 

“Meu Ayrton”, inclusive, mostra a reação da apresentadora para o acidente no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, que vitimou o piloto:

 

“Eu peguei uma roupinha para ele, porque pensei: ‘Ele vai ficar uns dias no hospital’. Fiz uma malinha com pijama, uma escova de dente para ele… ‘Depois a gente vai voltar’”. Adriane relembra que nunca pensou na possibilidade de Senna ter morrido na pista, e que realmente acreditava que ela ia encontrá-lo vivo.

 

A relação da apresentadora com a família do ex-namorado também é contada em maiores detalhes. “Atendi o telefone e o Braga falou: ‘A família não quer ela aqui, ele já morreu’’”, conta Luiza Braga sobre o momento em que as duas descobriram sobre o acidente. 

 

Após mais de três décadas, o documentário revisita a trajetória de Galisteu ao lado  Ayrton Senna, dentro e fora dos holofotes, e responde as principais dúvidas dos brasileiros sobre um dos relacionamentos mais comentados dos anos 1990.

 

 

Fonte: https://istoe.com.br/galisteu-morte-de-ayrton-senna




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