Luana Piovani utilizou as redes sociais para criticar o projeto que dificulta a realização de abortos em crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, aprovado pela Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira, 5.
Por meio de uma série de publicações, a atriz mostrou imaginação e afirmou que “a Câmara acabou de aprovar o PDL da pedofilia”.
Conhecida por seus posicionamentos acerca do direito das mulheres, Piovani publicou uma série de stories no Instagram desaprovando a medida, que seguirá para análise do Senado:
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“Quando o seu deputado de extrema direita vota contra os direitos das mulheres, ele está colocando a lei a serviço daqueles que estupram, violentam, assediam, espancam e aniquilam a vida de uma mulher”, afirmou.
“Uma mulher como sua mãe, sua tia, sua avó, sua irmã, sua filha, sua esposa, sua amiga, sua vizinha, sua funcionária… Só bandido apoia bandido. Não compactue com a política que mata mulheres pelo simples prazer de dominar e silenciar“, continuou.
Em outra publicação, a famosa compartilhou uma notícia sobre um professor condenado por abusar sexualmente de uma aluna de 12 anos numa escola de Matosinhos, distrito do Porto, que vai poder voltar a dar aula e escreveu:
“Puro suco de Portugal”.
Na sequência, ela republicou um post que contém os nomes de todos os 317 deputados que votaram a favor do projeto.
No feed da rede social, ela publicou um vídeo para conscientizar os seguidores sobre a medida: “A Câmara acabou de aprovar o PDL da pedofilia, que proíbe meninas estupradas grávidas de procurarem os seus direitos sobre o aborto legal e seguro”, se indignou.
“Meninas estupradas grávidas não terão direito a um aborto seguro. E o governo não poderá fazer campanhas de conscientização sobre o fim de relação conjugal entre adultos e crianças.”
Câmara aprova projeto que dificulta abortos legais em crianças
A PDL, que seguirá para o Senado, aprova a suspensão da resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) de 2024, que trata do atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e a garantia de seus direitos.
A resolução determinava que a criança deve ter garantido o seu direito de acesso a informação sobre a possibilidade de aborto caso a gestação seja resultado de episódio de violência sexual, além de permitir que o aborto seja feito sem a necessidade de lavrar boletim de ocorrência ou supervisão judicial relatando o caso.
Fonte: https://istoe.com.br/luana-piovani-se-revolta-contra-aborto-legal
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