A vida de Andressa Urach, 38, nunca foi exatamente discreta —e ela parece gostar assim. Agora, com o nome artístico MC Ímola, ela mergulha no funk proibidão com a convicção de quem finalmente se sente livre para cantar sem perder o estilo atrevido. Como ela mesma admite: "Estou aqui para afrontar".
Enquanto prepara um repertório inteiro antes de subir aos palcos, ela segue alimentando curiosidade, memes, críticas e elogios —exatamente como vem fazendo há duas décadas.
Recentemente, para ficar em uma das inúmeras notícias que presenteou aos sites que cobrem celebridades, ela tornou pública a uma lista de seus parceiros sexuais famosos.
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Em meio a gargalhadas e frases sem filtro, Urach, fala ao F5 sobre música, liberdade, sexo, reinvenção e até sobre o desejo de ter a própria história contada em um filme com Juliana Paes ou Luana Piovani como protagonista. Confira abaixo.
Por que você decidiu virar MC Ímola e por que escolheu o funk como estilo musical?
Estou sempre me reinventando. Cheguei numa fase de liberdade. Vivi anos muito religiosos, em que você não podia nada. Entendi que Deus está dentro da gente, não num CNPJ ou num tijolo. Hoje me sinto livre pra cantar. A música traz alegria, e o funk traz liberdade.
Você sempre rompeu com os padrões, vai levar isso para a sua música?
Sim. Venho com um funk mais agressivo mesmo —palavrão, dança até o chão, falar de parte íntima sem pudor. E, convenhamos, experiência para falar disso eu tenho.
E por que criar a persona da Ímola?
Porque eu sempre criei personagens. A Ímola já existia no livro "Morri para Viver", no qual contei minha história. Muitas frases viraram meme, e a Ímola virou algo maior. Ela é parte de mim, mas é diferente da Andressa. Nela eu trabalho sem preconceito, sem medo, sem limites.
Quando a MC Ímola estreia oficialmente? Já tem agenda?
Estou finalizando várias músicas. Não quero chegar de qualquer jeito. Quero que as pessoas conheçam meu trabalho, que cantem as letras. Antes eu fazia tudo correndo, agora quero construir um repertório forte. Quero ter pelo menos umas 20 músicas no Spotify antes de começar os shows. Quero essa troca verdadeira com o público.
E quando dizem que você não é afinada?
Ah, vários artistas famosos não cantam nada... Usam playback pra tudo! Eu não seria pioneira nisso, né? (risos)
Como fica o seu passado evangélico dentro dessa nova proposta?
É pecado, né? (risos) Eu gostei de afrontar os religiosos. Deus me deu a missão de falar da graça. Eu conheço Jesus, continuo amando Ele, mas não sigo mais religião.
O que você ouve? Você ainda escuta música evangélica?
Ouço louvor que fala de amor, que traz paz, não a religiosidade que impõe regras. Não sou fã de ninguém, mas admiro pessoas. A Anitta, por exemplo, rompeu muitos preconceitos. Pabllo Vittar também. E a Beyoncé… fui ao show, maravilhosa, empoderada. Se eu tivesse que citar uma referência, seria ela.
E funk, você escuta?
Muito! Amo a Pipoquinha, que hoje é minha empresária. Admiro outros MCs também. O funk traz alegria, liberdade. Você dança, rebola, desce até o chão, e ninguém fica "ai, que feio". Funk não tem essa frescura de gente que acha que é fina demais.
É, você gosta de afrontar...
[Interrompendo] Amo afrontar. Até pensei em ser pré-candidata a deputada federal pra lutar pelas putas do Brasil. Ninguém levanta essa bandeira. Brinco que, já que o Brasil gosta de putaria, então viva a putaria. Mas não deu, minhas empresas quebraram, e política exige estrutura. Agora estou focada no funk.
E o OnlyFans/Privacy? Continua?
Continuo, mas não com a mesma intensidade. Tenho muito conteúdo gravado. Vou postando aos poucos.
Dá pra se sustentar com essas plataformas de conteúdo adulto?
Dá. Pornografia é o que mais gira dinheiro no mundo, infelizmente ou não. Pago minhas contas com isso.
Você chegou a comprar imóvel com esse dinheiro?
Sim. Tenho oito imóveis e dois carros declarados. Tudo certinho no imposto de renda.
Recentemente, você revelou o desempenho de vários famosos com quem já ficou... Eles não ficam chateados com você, não fecham a cara?
Eu só falo a verdade. Não ligo não de eles ficaram com a cara feia pra mim. Cara feia pra mim é fome.
Para você, falta conhecimento dos homens com o sexo?
Falta muito. Mesmo explicando, muitos não sabem dar prazer. Mas eu tenho esperança. A gente está evoluindo. Com o tempo, acho que os homens vão aprender a levar a mulher ao prazer, não só a se satisfazer.
E o que ainda falta para você, Andressa?
Falta um filme. O filme da minha vida.
Quem deveria te interpretar?
Penso na Juliana Paes, mas quem também seria maravilhosa como Andressa é a Luana Piovani. Acho ela atrevida, poderosa e direta. Ela tem atitude, admiro demais. Já a encontrei no Carnaval anos atrás e ela me tratou muito bem. Com uma lente escura, faria a versão mais jovem de mim tranquilamente.
Você está há 20 anos rendendo notícias para os sites que cobrem o mundo das celebridades. Como se mantém assim?]
As pessoas gostam dessa loucura controlada (risos). Na internet me xingam, mas pessoalmente o carinho é enorme, principalmente das mulheres. Acho que sou um grito de liberdade. Muitas querem falar ou fazer o que eu faço, mas não fazem por medo do julgamento. É um conjunto: a imprensa gosta de mim, eu dou conteúdo, e as pessoas consomem. Sempre querem saber qual é a próxima loucura (risos). E eu me reinvento o tempo todo.
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