Cuiabá, Quinta-Feira, 18 de Setembro de 2025
MODELO PARAENSE
18.09.2025 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Isabella Pamplona disputa maior mundial para misses transgênero

Modelo e atriz paraense representa o país no Miss International Queen 2025, na Tailândia

Divulgação

Candidatas do Miss International Queen 2025: Brasil, Chile, Tailândia, Estados Unidos e Turquia (em sentido horário)

Candidatas do Miss International Queen 2025: Brasil, Chile, Tailândia, Estados Unidos e Turquia (em sentido horário)

FÁBIO LUÍS DE PAULA
DA FOLHAPRESS

Neste sábado (20) acontece na Tailândia a 19ª edição do concurso de beleza Miss International Queen (MIQ), que é exclusivo para mulheres transgênero.

 

Ao final da cerimônia, de formato similar aos tradicionais certames de miss, será coroada a sucessora da peruana Catalina Marsano, 29, vencedora da edição de 2024.

 

Um grupo de 24 misses disputa a coroa e também o posto de embaixadora da "Royal Charity AIDS Foundation of Thailand", fundação tailandesa em prol do combate à AIDS, que recebe anualmente a doação dos lucros do evento.

 

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Segundo a organização, a missão da competição é conscientizar e promover a igualdade entre homens e mulheres LGBTQIA+ e transgêneros, em todos os sentidos. A disputa sempre é realizada na cidade tailandesa de Pattaya, conhecida por suas belas praias.

 

A modelo, atriz e apresentadora paraense Isabella Pamplona, 32, é quem defende o Brasil.

 

Ela foi eleita em janeiro deste ano como a Miss Beleza T Brasil 2025, título que garante a vaga no mundial. Antes dela, sua conterrânea Isabella Santorinne ocupou o trono nacional em 2023.

 

Isabella já está na Tailândia há uma semana, onde participa das etapas preliminares, valendo pontos classificatórios, e outros compromissos de agenda do concurso.

 

Similar os tradicionais concursos para misses cisgênero, no Miss International Queen as misses desfilam em traje de gala, traje típico e as finalistas respondem a perguntas do júri no palco.

 

A final será exibida no sábado (20) ao vivo em TV local e pelo canal do concurso no YouTube, para todo o mundo.

 

MAIOR CONCURSO TRANS

 

Uma das competições nichadas mais conhecidas do universo dos concursos de beleza, o Miss International Queen surgiu em 2004 na Tailândia, país famoso por sua tolerância e aceitação a pessoas transgênero.

 

A cultura trans é tão presente na sociedade tailandesa que a cirurgia de redesignação sexual é uma das especialidades da medicina do país, o que atrai pacientes do mundo todo.

 

A única brasileira que reinou no trono mundial foi a paulista Marcela Ohio em 2013. Além disso, o Brasil bateu quatro vezes na trave na luta pela coroa: ficou em segundo lugar com a pernambucana Aleika Barros (2007), com a carioca Jéssika Simões (2012), com a mineira Valeska Dominik (2015) e, mais recente, com a cearense Lavine Holanda (2017).

 

Em 2024, a paulista Jessy Lira, que defende o Brasil na disputa, entrou no grupo de 12 semifinalistas (Top 12).

 

Com 20 anos de existência, o evento é considerado o maior concurso de beleza para mulheres transgênero no mundo.

 

Apesar de sua periodicidade anual, ele não foi realizado em três ocasiões, por motivos distintos: em 2021, devido à restrições impostas pela pandemia de Covid-19; em 2017, em respeito à morte do rei tailandês Bhumibol Adulyadej; e, em 2008, por conta de conflitos políticos armados no país asiático.

 

Uma curiosidade é que, em 2010, quem defendeu o Brasil foi a estilista Michelly X, responsável por desenhar e produzir figurinos para famosos como Xuxa, Anitta, Ivete Sangalo, Pabllo Vittar e Gloria Groove.

 

Em 2020, ela também assinou o traje típico da gaúcha Julia Gama no Miss Universo daquele ano, quando a representante brasileira ficou em segundo lugar, perdendo apenas para a mexicana Andrea Meza.




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